Mãe de Larissa Manoela pretende não responder por racismo religioso
Os advogados de Silvana Taques pediram o arquivamento do processo, alegando não existir indícios mínimos de provas contra a matriarca
atualizado
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Os advogados de Silvana Taques, mãe de Larissa Manoela, pediram o arquivamento da denúncia de racismo religioso feita pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa no Estado do Rio de Janeiro. Conforme a defesa feita por Maiko Roberto Maier, não existem indícios mínimos de provas contra a matriarca, alegando não ser possível “comprovar a verdadeira autenticidade” das capturas de tela que levaram à queixa.
Taques foi acusada de discriminar a religião de André Luiz Frambach e a incriminação foi apresentada em agosto deste ano. O genro chegou a prestar declaração sobre o episódio, em setembro, afirmando que “não se sentiu ofendido ou discriminado religiosamente”, enquanto Larissa preferiu se manter em silêncio. Já Silvana, como a coluna noticiou com exclusividade, não compareceu na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro, responsável pelo inquérito.
Tudo começou quando Silvana chamou a família do genro, André Luiz Frambach, de “macumbeira”, em conversa através de um aplicativo, que foi exposta pela atriz durante entrevista para o Fantástico, enquanto brigavam pela posse das empresas da ex-Carrossel.
No diálogo, a genitora se recusava a passar o dia 25 de dezembro junto à filha e a família do noivo. “Que você tenha um ótimo Natal aí com todos os guias dessa família macumbeira”, escreveu ela na época, que é católica. O ator e seus parentes seguem a doutrina espírita, revelada por Allan Kardec.
Para o programa Fofocalizando do SBT, Silvana Taques argumentou que o termo foi utilizado em um momento de vulnerabilidade: “Estas palavras foram ditas em momento de extrema tristeza e ela não tinha nenhuma intenção de ofensa”.