Mãe de Larissa Manoela é indiciada pela polícia por racismo religioso
Em dezembro, Silvana Taques se referiu aos parentes do genro, André Luiz Frambach, com um termo pejorativo: “Família macumbeira”
atualizado
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Nesta quinta-feira (30/11), a mãe de Larissa Manoela, Silvana Taques, foi indiciada pela Polícia Civil por praticar racismo religioso contra seu genro, André Luiz Frambach, noivo da atriz. Em dezembro do ano passado, ela se referiu a família dele com um termo pejorativo. “Que você tenha um ótimo natal aí com todos os guias dessa família macumbeira”, disse na ocasião numa mensagem para a filha.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Taques foi acionada nos termos da lei que dispõe sobre crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. O ato racista “de acordo com o apurado neste procedimento e com indícios suficientes de autoria”, foi comprovado pelas autoridades policiais.
No dia 11 de novembro, os advogados de Silvana pediram o arquivamento da denúncia feita pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa no Estado do Rio de Janeiro. Conforme a defesa feita por Maiko Roberto Maier, não existem indícios mínimos de provas contra a matriarca, alegando não ser possível “comprovar a verdadeira autenticidade” das capturas de tela que levaram à queixa.
O genro chegou a prestar declaração sobre o episódio, em setembro, afirmando que “não se sentiu ofendido ou discriminado religiosamente”, enquanto Larissa preferiu se manter em silêncio. Já Silvana, como a coluna noticiou com exclusividade, não compareceu na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro, responsável pelo inquérito.