Luis Lobianco fala sobre casamento: “Uma liberdade madura”
O ator bateu um papo com a coluna, com exclusividade, e falou sobre ter filhos, trabalho e os planos para o ano de 2024, que está chegando
atualizado
Compartilhar notícia
Muitos planos para 2024, mas, antes, tirar férias. É o que garantiu Luis Lobianco, durante um bate-papo com a coluna. O ator, que está se preparando para estrear um filme e gravando a nova temporada de Os Outros, falou ainda sobre o casamento e os planos para aumentar a família.
“Tô gravando a temporada de Os Outros até o início do ano. Depois, vou tirar férias, uma coisa que não faço desde a escola, porque a gente está sempre com projeto de teatro, quando não está filmando. Mesmo em momentos muito difíceis, a gente está sempre criando alguma coisa, trabalhando por alguma coisa. Vou ficar dois meses fora e, aí, já vai ser momento de pensar na estreia do Chico Bento, que filmei esse ano”, contou ele.
Ao comentar sobre seu casamento com Lúcio Zandonadi, Lobianco fez um balanço do relacionamento: “Doze anos casado, uma confiança, uma liberdade. São muitos anos de conquista, é uma liberdade madura. Somos muito parceiros, muito amigos, temos muita harmonia em casa”, declarou-se.
Ao ser questionado sobre ter filhos, ele foi taxativo: “Só cachorro e tem nossas sobrinhas, que são os amores das nossas vidas, sou apaixonado. Tem os sobrinhos também da parte do Lúcio. Então, tá ótimo assim. Esse trabalho, que é um filho”, definiu.
Ainda durante a conversa, Lobianco comentou o fato de ter sido confundido com o amigo e humorista Marcus Majella, que causou muito burburinho nas redes sociais nos últimos dias:
“Antes de qualquer coisa, preciso dizer que é uma honra ser confundido com o Majella, que é meu amigo. Sou apaixonado por ele. A gente ri dessas situações e não é problema nenhum pra mim ser confundido com ele. É honroso, ele é um cara supertalentoso, a gente é da mesma geração”.
O papo com o ator rolou durante o lançamento do livro Eu Me Lembro, de Selton Mello, para quem o amigo, e fã declarado, foi só elogios.
“Selton é um cara importantíssimo pro país, um ator brasileiro de primeira linha e, como colega, faz parte da minha formação. A minha geração se formou vendo Selton, um ator jovem muito maduro, muito consistente, muito único. Ele tem características que são muito próprias: a voz, o jeito dele atuar, as escolhas dele como artista. Não tem nada parecido. Então, é uma celebração. Além de tudo, é um cara muito simples, acessível, carinhoso”, derreteu-se.
Selton Mello sobre biografia: “Um filho salvando porta-retratos”
“Um filho salvando porta-retratos”. É assim que Selton Mello define o livro Eu Me Lembro, que comemora seus 40 anos de carreira e homenageia seus pais. O ator reuniu amigos e fãs para o lançamento da biografia, que começou a ganhar forma na pandemia e chegou às livrarias este mês e a coluna foi conferir o evento.
Brincalhão, na abertura da noite de autógrafos, Selton falou um pouco sobre sua obra: “Mostrei para algumas editoras e elas não se animaram muito. Acho que agora elas devem estar um pouco arrependidas”, comentou, já que o livro entrou para a lista dos mais vendidos do Brasil, ficando entre os Top 10 da categoria Não Ficção da tradicional lista de best-sellers publicada semanalmente pela revista Veja.
Emocionado com o resultado, ele deu detalhes sobre sua autobiografia: “O que costura esse livro, basicamente, é uma mãe perdendo a memória e um filho reconstruindo a memória de uma família. Então, não é só um balanço dos meus 40 anos de carreira, é também um filho salvando alguns porta-retratos”, definiu.
E continuou explicando: “Foi lindo. Lembrando, fui costurando todos os períodos da minha vida. Não só o que eu passei, mas o que meu pai e minha mãe passaram, foi bom lembrar. Minha mãe perdeu a memória com o Alzheimer. Ela é a pessoa mais importante da minha vida, junto com o meu pai, e fazer um livro de memória faz muito sentido nesse momento”.
Com presença de amigos famosos e pai, Selton aproveitou para se declarar: “Meu pai é o cara mais importante que existe na minha vida, meu pai e minha mãe. Pai e mãe, não tem nada mais importante do que isso, e meu pai tá super-homenageado nesse livro, não é só ela não, são os meus pais e tudo o que ele fez. Pai, obrigado”, afirmou, antes de revelar outro homenageado:
“Esse livro também é uma grande homenagem ao ator mais importante que já cruzou meu caminho, que é o Paulo José. E a Bel Kutner tá aqui, a filha dele, e viva Paulo. Então é isso, rememorando minha vida, eu fui também homenageando pessoas que me inspiraram e foram importantes na minha trajetória. O resto tá no livro”, brincou.
Questionado se algo o incomodou na hora de escrever o livro, o ator foi taxativo: “Tudo foi bom, inclusive as coisas ruins. O Suassuna fala ‘tudo que é bom, é ruim de contar. Tudo que é ruim, é bom de contar’. Então, tudo faz parte da minha história, tudo faz parte do meu crescimento. Estou muito realizado. É uma celebração de um período importante da minha vida e saber que o público tem interesse em saber o que eu penso, sonho em fazer, dá uma coisa boa no coração”, comentou.
A autobiografia de Selton Mello é narrada em primeira pessoa, em resposta a uma série de perguntas feitas por um time de 40 estrelas da TV, teatro, cinema e literatura, como Fernanda Montenegro, Lázaro Ramos, Zuenir Ventura, Marjorie Estiano, Jeferson Tenório e Fábio Assunção.