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Ludmilla se manifesta após reviravolta em ação contra Marcão do Povo

A cantora falou sobre a decisão judicial que absolveu o jornalista no processo de injúria racial: “Jamais desistirei dessa luta”

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Ludmilla posa de blusa branca e cabelos soltos -Metrópoles
1 de 1 Ludmilla posa de blusa branca e cabelos soltos -Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Ludmilla se manifestou sobre a decisão judicial que absolveu Marcão do Povo em uma ação de injúria racial movida por ela em 2017. Nos stories do Instagram, a cantora agradeceu os fãs pelo carinho e afirmou que jamais desistirá da luta. A frase “Justiça por Ludmilla” ficou nos trending topics do X, antigo Twitter, nesta terça-feira (24/12).

“Muito obrigada pelo apoio e carinho de todos. Meus advogados vão recorrer dessa decisão, e eu jamais desistirei dessa luta”, escreveu ela.

Para quem não se lembra, a coluna refresca a memória: em 2017, enquanto ainda comandava o Balanço Geral DF, da Record, Marcão do Povo foi acusado de injúria racial pela cantora, ao se referir a ela como “pobre e macaca”.

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Ludmilla promete surpreender com palco do Rock in Rio
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Marcão do Povo sobre ida para o Primeiro Impacto: "Energia e animação"
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Na ocasião, ele comentava uma notícia de que Ludmilla teria evitado posar para fotos com os fãs, comentando e, seguida: “É uma coisa que não dá para entender. Era pobre e macaca, pobre, mas pobre mesmo. Sempre falo, eu era pobre e macaco também”, teria dito ele, que acabou demitido da Record. Em seu pedido de desculpas, Marcão alegou que o termo seria uma “expressão regional”.

No início do ano passado, o apresentador foi inocentado em primeira instância. Em meados de 2023, a decisão foi revertida e o jornalista foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a 1 ano e quatro meses de prisão, além de indenização de R$ 30 mil.

Marcão do Povo recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, por enquanto, saiu vitorioso. A ministra Daniela Teixeira absolveu o jornalista da acusação de injúria racial na última quinta-feira (19/12) e determinou que a condenação de junho do ano passado foi feita com base em um vídeo editado.

Para a magistrada, houve falha na sentença e que era necessário ter acesso à gravação completa para que uma decisão fosse tomada: “É temerosa a aceitação de vídeo editado para sustentar um decreto condenatório em que foi excluída toda a fala do recorrente, havendo ênfase em determinadas expressões sem a devida contextualização”, afirmou ela no texto, divulgado pela coluna F5, da Folha de S. Paulo.

Através de nota oficial, os advogados de Ludmilla revelaram que vão recorrer ao STJ no início do ano: “Confiamos que o colegiado reverterá a decisão, julgando a conduta do acusado criminosa e preconceituosa, impedindo, assim, um imenso retrocesso para a luta contra o racismo no País”, declarou o comunicado.

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