Letícia Cazarré rebate críticas por se maquiar ao esperar ambulância
Grávida do sexto filho, a esposa de Juliano Cazarré usou as redes sociais para falar sobre os comentários que recebeu de alguns internautas
atualizado
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Após anunciarem a chegada do sexto filho, Juliano e Letícia Cazarré foram alvos de muitas críticas nas redes sociais. E, no último domingo (10/9), a esposa do ator voltou a ser detonada porque postou um vídeo se maquiando enquanto esperava uma ambulância para levar a filha caçula, Maria Guilhermina, de 1 anos, para o hospital. A menina está na UTI desde então, cuidando de uma infecção.
Nos stories do Instagram, direto da unidade de saúde, Letícia aproveitou para conversar com essas pessoas. Mas antes ela aproveitou para contar o que levou a menina à internação.
“Gente, eu tô vendo os comentários do vídeo que eu coloquei (risos). Bom, a maioria é maravilhosa, gente dando o maior apoio, elogiando. Agradeço muito o carinho de vocês. A Guilhermina tá bem, aqui, graças a Deus”, começou ela.
E seguiu com a atualização: “Dessa vez ela não piorou muito antes de começar a melhorar, que é o que normalmente acontece com ela quando ela tem uma infecção, mas agora ela tá maior e, graças a Deus, a gente aprendeu a lidar com ela. Então, a gente tem uma equipe muito coerente, que conhece muito bem ela, os pediatras, fisioterapeuta, todo mundo. Acho que ela veio pro hospital na hora certa. Mas ela também tá maior, com mais imunidade, acho que ela reagiu rápido também por causa disso”, afirmou.
Em outra filmagem, ela recordou as críticas: “O que me impressionou mais foram os comentários de algumas mães, que já devem ter internado com seus filhos, eu acho, ou que não, imaginam como seria essa angústia, e falando assim: ‘Como você consegue manter essa calma? Nossa, você tá se maquiando’. Eu sabia que isso ia acontecer, por isso que na legenda eu expliquei: ‘Gente, eu tô me maquiando, tem gente lá cuidando dela'”.
Letícia, então, explicou como foi a manhã dela antes da internação: “O que eu não falei foi que eu fiquei 5 horas seguidas, fiquei das 6h da manhã às 11h da manhã, ou do lado dela ou ajudando as meninas a verem temperatura, vendo pressão, mexendo no ventilador, tentando ajudar ela a respirar melhor”.
Ela, porém, garantiu que desta vez o quadro da filha era mais tranquilo: “Enfim, ela também não tava tão grave assim como talvez tenha parecido. Ela estava com esforço respiratório fora do normal e a gente ficou atento a isso, mas ela não tava, gente, sem conseguir respirar, entende. Então, também não era uma situação tão angustiante como pode ser que tenha parecido”.
E contou o motivo da decisão de levá-la ao hospital: “Mas, no caso da Guilhermina, a gente conhece ela e sabe que ela piora muito rápido. E ela já tava 24 horas, na verdade ela tava a noite inteira e essa manhã respirando mal. E a gente não queria deixá-la mais 24 horas pra levar pro hospital, na segunda-feira, por exemplo. O que a gente fez foi se antecipar e trazer logo”.
A esposa de Juliano Cazarré selecionou alguns dos comentários: “Mas aí as pessoas perguntam: ‘Como você pode estar tão calma?’. E teve outra que falou ‘eu sempre me desespero quando penso em internar’. E, aí, eu queria devolver a pergunra pra vocês, porque fiquei intrigada. Não sei se é porque eu jé internei tantas vezes com a Guilhermina, se é porque eu já vi a Guilhermina nas piores situações, eu já vi a Guilhermina quase morrer várias vezes, e eu fiquei meio que preparada pra isso, eu não sei se é minha fé que me prepara pra qualquer coisa que aconteça ou se vocês, realmente, são muito desesperadas, gente”, declarou, antes de completar:
“Porque, assim, o que vocês fariam então no meu lugar? Vocês ficariam chorando do lado da cama da sua filha, que tá doente, esperando a ambulância chegar? A ambulância demorou 3 horas pra chegar na minha casa. Eu ia fazer o quê? Chorar, me desesperar, gritar, sair correndo? O que acontece com as pessoas que não mantém a calma? É isso que eu queria entender”, disse.
E finalizou: “Porque, assim, não faz parte da minha pessoa, da forma como eu fui criada. Eu nunca vi meus pais se desesperando. Tudo bem, eles nunca passaram por uma situação como a nossa. Mas, assim, meu marido não se desesperou, eu não me desesperei, nenhum dos meus filhos se desesperou, minha mãe não se desesperou nas piores situações com a Guilhermina. O que vocês fazem quando o filho de vocês começa a ficar doente? Vocês sentam e começam a chorar?”.
Antes do desabafo, Letícia já havia informado que Maria Guilhermina estava melhorando, mas que ainda precisaria receber antibiótico na veia por uma semana.
Haters por sexta gravidez
Depois de revelarem a chegada do sexto filho, na última quarta-feira (6/9), Juliano Cazarré e a esposa, Letícia, receberam uma enxurrada de mensagens de apoio, mas algumas críticas também. O ator, então, selecionou algumas para rebater.
Entre os comentários, internautas falaram que o casal resolveu ter mais filhos porque tem dinheiro e uma babá para cada, além de recordarem que o mundo está em colapso para aumentarem ainda mais o número de habitantes na terra.
“Quem tem dinheiro, pode! Triste seria se fosse uma família pobre colocando mais um no mundo pra sofrer”, disparou uma. “É isso, tem babá pra cada filho”, afirmou outra. “A questão não é grana, é o aquecimento global, o mundo caótico que estamos vivendo!”, declarou uma terceira.
Após printar as declarações das seguidores, Juliano analisou: “Isso aqui é o puro suco do declínio moral no ocidente. O primeiro comentário é eugenista. O segundo impressiona, pois a pessoa não conhece a nossa família, mas se sente à vontade para falar que temos uma babá para cada filho, o que está longe da verdade”, começou ele.
O ator ainda seguiu com a sua resposta: “O terceiro comentário é de alguém que se deixou tomar por uma narrativa apocalíptica. Ou seja, na cabeça dela, o mundo está acabando e ninguém mais pode nascer. Só ela, que já nasceu, é quem merece viver. Ah, e as girafas da Amazônia, claro”, debochou ele.
Juliano e Letícia são pais de Vicente, de 11 anos; Inácio, de 10; Gaspar, de 3; Maria Madalena, de 2; e Maria Guilhermina, de 1. A, até então, caçula nasceu em junho do ano passado, precisou ser operada várias vezes e permaneceu durante meses internada. Ela veio ao mundo com uma doença rara no coração, chamada Anomalia de Ebstein. Atualmente, ela faz o tratamento em casa.
O casal já revelou antes que não usa métodos contraceptivos devido a ideais religiosos e, por isso, usam apenas a “tabelinha”. Porém, a eficácia dessa forma de evitar gravidez é bem inferior.