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Kaique Torres fala sobre paternidade após nascimento da segunda filha

O influenciador, que também já é pai de Lavínia, relatou a experiência do parto humanizado da esposa, a dentista Bianca Medeiros

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Kaique Torres posa com a esposa e as duas filhas - Metrópoles
1 de 1 Kaique Torres posa com a esposa e as duas filhas - Metrópoles - Foto: Reprodução

O influenciador Kaique Torres compartilhou a emoção de vivenciar o nascimento da filha Laura, fruto de seu casamento com a dentista Bianca Medeiros. Ele, que também já é pai de Lavínia, destacou que a experiência do parto humanizado foi marcante e trouxe novos significados à paternidade.

“Participar do parto humanizado da Laura foi algo que nunca imaginei viver com tanta intensidade. A Bianca foi incrível e estar ao lado dela me fez perceber o quanto esse momento é poderoso”, revelou ele, em conversa com a coluna.

E relembrou o nascimento da primogênita: “Com a Lavínia, já aprendi tanto, mas a chegada da Laura mostrou que sempre há espaço para novas emoções e responsabilidades”, completou.

Kaique Torres começou sua trajetória nos bastidores, produzindo conteúdo para grandes nomes do entretenimento e perfis com milhões de seguidores. Hoje, ele usa sua expertise para criar uma conexão genuína com seu público, que inclui personalidades como Chico Salgado e os atores Guilherme Leicam e Fábio Beltrão.

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Além de celebrar sua família nas redes sociais, o influenciador revelou que pretende trazer reflexões sobre paternidade.

“Ter duas filhas é um aprendizado constante. Quero dividir com meu público o que significa ser um pai presente, algo que transforma a forma como você enxerga o mundo e suas prioridades”, afirmou.

Para o rapaz, o maior presente de sua jornada como criador de conteúdo e pai é inspirar outras pessoas a valorizarem os pequenos momentos: “A Lavínia e a Laura são minhas maiores motivações. Tudo o que faço é pensando nelas e no que posso deixar como legado”, concluiu, emocionado.

Os benefícios do parto humanizado

Parto humanizado é a denominação que se dá ao tipo de parto – normal ou cesárea, seja em hospital, casa de parto ou na própria casa da parturiente – em que o tratamento oferecido à mãe e ao seu bebê terá como premissa o respeito máximo às suas vontades. Isso quer dizer humanização no tratamento e escolhas da gestante, como luz baixa, trilha sonora de sua preferência, liberdade para escolher a posição mais confortável, em que será oferecido um serviço humano e transformador para um evento familiar, emocionante e transformador.

No parto humanizado, para a dor de um parto normal não se transformar em sofrimento, a gestante conta com uma serie de técnicas não invasivas para alívio de dor, como musicoterapia, acupuntura, banheira quente, massagens relaxantes, liberdade de se movimentar, se alimentar e até mesmo a possibilidade de analgesia caso a dor seja insuportável. Isso não importa se em casa ou no hospital.

O parto, principalmente o normal, era considerado um evento traumático, de puro sofrimento, pois a mãe não tinha direito a acompanhante, era obrigada a ficar na posição vertical com as pernas para cima – posição essa que não favorece a gravidade, por isso é a menos eficaz – , eram introduzidas técnicas dolorosas e desnecessárias como soro de ocitocina para acelerar o processo, assim como corte no períneo, a episiotomia, tudo isso sem consultar a mãe que, diante da falta de informação, desenvolvia trauma de um momentos que deveria estar entre os mais importantes de sua vida.

Em relação ao bebê, já foi comprovado que o contato pele a pele com a mãe imediatamente após o nascimento e ao menos mais uma hora, a chamada golden hour, tem inúmeros benefícios para a saúde do pequeno. Como era praxe, o bebê era arrancado da barriga da mãe, era sacudido, levado para ser medido, pesar, tomava nitrato de prata, aspiração das vias aéreas e muito mais. Pensa comigo que esse bebê que morou 9 meses em um ofurô, na paz, de repente sai e é submetido a uma verdadeira violência sem a presença da mãe?!

Outra questão é o corte imediato do cordão umbilical. As novas recomendações são as de se que espere o cordão parar totalmente de pulsar antes do corte, pois evita-se, assim, várias doenças, entre elas a anemia. No parto humanizado, o bebê, seja de cesárea ou normal, vai direto para o colo da mãe. Assim como todas as questões envolvendo o bebê, as atitudes são feitas no colo da mãe. Se não der para ser feita nesse momento, respeita-se o fim da golden hour.

Por isso mamães e futuras mamães, é muito importante que na hora de escolher uma equipe, escolha uma que faça o parto humanizado. Caso não possa escolher, é sabido que esse tratamento já está disponível no SUS, e dizem ser muito bom. Mas, em todo caso, o mais importante é chegar ao hospital com algumas cópias de um plano de parto no qual deverá constar tudo o que a mãe espera para o parto, pôs parto e cuidados com o bebê. O documento deverá ser distribuído aos profissionais envolvidos, para garantir este tratamento humanizado que, convenhamos, deveria ser praxe, não é?

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