Justiça bate o martelo em ação contra Caio Castro e caso chega ao fim
A coluna descobriu, com exclusividade, que a batalha judicial entre o ator e um atendente de loja terminou; saiba quem levou a melhor
atualizado
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A coluna Fábia Oliveira descobriu que 2024 chegou um pouco mais leve para Caio Castro. Isso porque o ator saiu vitorioso em um processo movido contra ele, em que poderia acabar condenado a pagar uma indenização de R$ 10 mil. Mas nós, que temos contatos espalhados em todos os cantos, soubemos detalhes dessa história toda.
Para quem não lembra, Caio foi processado na Justiça de São Paulo pelo atendente de loja, Matheus Dias Encrenazi das Neves. Tudo aconteceu após o profissional ter se sentido humilhado pelo artista, durante um trabalho no Morumbi Shopping Multiplan, em julho de 2022.
Em abril do ano passado, esta colunista que vos escreve revelou que a Justiça requisitou uma cópia das imagens das câmeras de segurança instaladas no local. Acontece que para a juíza do caso, estas não comprovaram os fatos que o autor da ação narrou em seu processo.
A juíza ainda discordou do pedido de Matheus Dias para que Caio Castro fosse condenado por litigância de má-fé na ação. Segunda ela, não havia qualquer prova nesse sentido que realmente apontasse para um cenário como esse. Sem provas, sem condenação.
Em uma leitura simples da sentença, o que se extrai é que a narrativa do autor foi detalhista e bem completa. Contudo, no momento de realmente comprovar o que havia passado e ocorrido, as provas, essenciais para que um processo termine em uma condenação, não estavam lá.
O processo, então, foi dado como derrotado, os pedidos improcedentes e o atendente de loja ainda deverá pagar os honorários do advogado do ator, em 10% do valor da causa.
Caio Castro agora poderá se dedicar às telinhas e à vida de piloto sem esse estresse na cabeça. Quem diria que um simples trabalho em um shopping e uma sessão de fotos seria capaz de causar um bafafá tão grande e, no fim das contas, desnecessário?!
Relembre o caso envolvendo Caio Castro
Matheus foi escalado para trabalhar no evento de inauguração da unidade, que contou com a participação de Caio Castro. Segundo os autos do processo, a participação do atendente consistia em receber o treinamento, aprender procedimentos e atividades que antecediam a inauguração do estande onde seriam comercializadas pulseiras, anéis, brincos e colares da marca Key Design.
O ator, por sua vez, estaria presente na condição de modelo propaganda da marca. No entanto, desde os primeiros contatos, o artista teria passado a dar ordens para Matheus e os demais empregados.
Ainda de acordo com os relatos, em certo momento, teve início uma sessão de fotos na qual participaram o gerente e os funcionários. O atendente da loja, autor da ação, se posicionou do lado de Caio Castro de forma inocente, mas não percebeu que, no lugar em que parou, ficava bem em frente ao nome da marca.
A atitude ingênua do profissional acabou sendo mal recebida por Caio, que teria sido rígido e desrespeitoso com o rapaz, dizendo: “P*rra, moleque, caralh*, saia da frente da marca, se toca porr*, não percebeu que está cobrindo a marca? Não presta para nada p*rra”.
Segundo Matheus, o ocorrido seria muito mais do que um pedido ríspido, mas sim uma conduta agressiva e humilhante que tinha o intuito de demonstrar o poder de Caio Castro como um ator e empresário famoso, muito superior a ele.
Na ação ainda consta que, no dia seguinte ao evento, Matheus foi chamado para uma reunião reservada com o gerente da loja. Na ocasião, o seu superior teria afirmado que Caio estava receoso que Matheus ajuizasse uma ação contra ele. Diante desse temor, o ator teria solicitado ao profissional que dispensasse Matheus. Essa seria a melhor solução para evitar eventual ação.
Diante disso, Matheus recorreu à Justiça pedindo o valor de R$ 10 mil a título de danos morais.