Juliette relembra a morte da irmã aos 17 anos: “Não pude ajudar”
A ex-BBB deu a declaração durante participação na Expo Favela Innovation, que aconteceu nessa sexta-feira (22/11), no Ceará
atualizado
Compartilhar notícia
Nessa sexta-feira (22/11), participando da Expo Favela Innovation, em Fortaleza, no Ceará, Juliette Freire relembrou a morte da irmã, Juliene Freire, aos 17 anos, ao discursar sobre oportunidades. Na ocasião, a ex-BBB lembrou que sempre foi motivada a estudar para mudar sua realidade e a da família.
“Entendi que daquela forma eu não conseguiria mudar o futuro da minha família. Porque, de geração para geração repetia-se ciclos. O meu avô era mecânico e minha avó doméstica, depois a minha mãe semianalfabeta, meu pai mecânico. A gente trabalhava muito e não conseguia mudar nossa vida, não tinha dignidade”, disse.
Juliette seguiu o forte relato: “Minha irmã morreu com 17 anos em um hospital público e eu não pude nem ajudar. Eu entendi desde cedo que só o trabalho não ia mudar minha vida. Eu precisava estudar e quebrar o ciclo da minha família. Me preparar e continuar trabalhando muito, para quando a oportunidade chegasse, eu já estar pronta”.
Por fim, Juliette destacou que, independentemente de crescer na vida, é preciso mantes os pés no chão. “Já me considerava uma vencedora antes do Big Brother, tudo isso me preparou para estar aqui falando para vocês a importância de conservar seus valores, a autenticidade, a educação e o trabalho […] Se não fosse tudo que passei, já teria me perdido nesse universo de mídia e fama”, concluiu.
A cantora já havia falado sobre a perda da irmã durante o reality da TV Globo e em conversa no Encontro. Ela afirmou que se sentiu vazia ao dar adeus à familiar, a quem era bastante apegada:
“A vida é curta e precisamos aproveitar melhor cada dia. Devo isso a minha experiência com a morte. Não vejo de uma forma triste, hoje em dia consigo ver de uma maneira de gratidão. Ela foi embora e prometi que ia viver por mim e por ela, que ia cuidar da minha família, fazer o melhor de mim. Ela não pode ficar, deve ter uma missão, mas eu fiquei e espero estar dando orgulho pra ela”, ressaltou.