Jeff Machado: suspeitos vão responder por homicídio quadruplamente qualificado
Bruno Rodrigues e Jeander Vinícius da Silva são acusados pelos crimes de ocultação de cadáver, estelionato e contra o patrimônio do ator
atualizado
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Nesta segunda-feira (31/7), os acusados pela morte de Jeff Machado, Bruno Rodrigues e Jeander Vinícius da Silva, tiveram a prisão temporária alterada para prisão preventiva. Bruno Magalhães, advogado da família do ator, relatou para a coluna, com exclusividade, que eles responderão por homicídio quadruplamente qualificado.
“O Ministério Público aceitou a denúncia, e a 1ª Vara Criminal da Comarca da Capita revogou a prisão temporária, decretando a preventiva, por entender que o crime foi quadruplamente qualificado”, explicou o advogado.
Os réus serão julgados pelos crimes de ocultação de cadáver, estelionato e contra o patrimônio de Jeff. No dia 15 de junho, Bruno Rodrigues foi preso temporariamente pela equipe da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Vidigal, no Rio de Janeiro. Após um mês, em 13 de julho, a prisão foi prorrogada.
Já Jeander foi detido por policiais no dia 2 de junho. A prisão seria de 30 dias, porém também foi protelada, tornando-se preventiva. O garoto de programa foi quem ajudou o produtor a enforcar Jeff Machado com um fio, além de ocultar o cadáver.
Relembre o caso
O corpo de Jeff Machado foi encontrado em 22 de maio, dentro de um baú, enterrado e concretado a dois metros de profundidade em quintal de uma casa na zona oeste do Rio.
A família da vítima, natural de Santa Catarina, registrou o desaparecimento do ator em 4 de fevereiro, mas a Polícia Civil acredita que Jeff tenha sido morto ainda no fim de janeiro.
Bruno era considerado foragido da Justiça desde 1º de junho, quando teve a prisão decretada. O outro suspeito do crime, Jeander Vinícius da Silva Braga, foi detido em 2 de junho, no bairro de Santíssimo, zona norte do Rio.
No início deste mês, o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a prisão temporária de Bruno e Jeander pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
De acordo com o promotor de Justiça Sauvei Lai, da 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, Bruno planejou o assassinato do ator, com ajuda de Jeander, garoto de programa que, supostamente, tinha relações próximas com a vítima.
Os dois confessaram, em depoimento à polícia, terem ocultado o corpo. No entanto, atribuem o assassinato do artista a um terceiro homem, a quem chamam de Marcelo. A versão foi considerada fantasiosa e descartada pela polícia.