Jeff Machado: advogado espera que caso seja levado a júri popular
Nesta sexta-feira (26/1), aconteceu a terceira audiência para as oitivas da testemunhas do assassinato do ator. Confira mais detalhes!
atualizado
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Nesta sexta-feira (26/1), aconteceu a terceira audiência do caso de Jeff Machado, encontrado morto, dentro de um baú enterrado numa casa em Campo Grande, Zona Oeste do Rio, em janeiro do ano passado. A coluna Fábia Oliveira conversou com o advogado da família do ator, Jairo Magalhães, com exclusividade, que informou que o processo segue agora para a juíza titular do Primeiro Tribunal de Júri da Comarca da Capital do Rio de Janeiro.
“Nós tivemos hoje o depoimento de quatro testemunhas de acusação. Uma delas, um policial civil. Depois nós tivemos o depoimento de uma testemunha, que foi arrolada por um dos acusados pelo crime, que na verdade nada acrescentou para investigação”, explicou.
O especialista deu detalhes do testemunho de Bruno Rodrigues, acusado de ser o autor do crime, e Jeander Silva, que ajudou a esconder o corpo do artista, além dos próximos passos da ação: “Ele [Bruno] resolveu ficar em silêncio no seu interrogatório e o Jeander resolveu falar dando a mesma versão que vem dando em programas de televisão”.
E continuou: “Neste momento, faremos o encaminhamento do processo para a promotora de Justiça, que fará as alegações finais. Depois, eu como assistente de acusação, farei as alegações finais e depois as defesas”.
Jairo Magalhães concluiu lembrando que espera que os acusados sejam levados ao júri popular. “Esperamos que ela dê a sentença de pronúncia, encaminhando os dois acusados, tanto Bruno Rodrigues como Jeander Vinicius, para o Tribunal de Júri onde eles serão julgados por sete jurados”, finalizou.
Entenda o caso:
De acordo com as investigações da Polícia Civil, Jeff Machado foi morto no dia 23 de janeiro. A família, que mora em Araranguá, em Santa Catarina, viajou para o Rio e fez o registro do desaparecimento no dia 4 de fevereiro.
O ator foi encontrado no dia 22 de maio dentro de um baú, enterrado e acimentado a dois metros de profundidade no quintal de uma casa em Campo Grande, Zona Oeste do Rio.