Irmão de Djidja é acusado de estuprar a ex-mulher e induzir aborto
Além do uso de drogas durante a seita religiosa, a Polícia Civil de Manaus informou que Ademar Cardoso teria cometido outros crimes
atualizado
Compartilhar notícia
Ademar Cardoso, irmão de Djidja Cardoso, a ex-sinhazinha do Boi Garantido, está sendo acusado de induzir o aborto e abusar sexualmente da ex-mulher. O rapaz ainda teria violentado outras moças, em nome da seita religiosa Mãe, Pai e Vida, liderada por ele e pela família. Além desses crimes, o grupo exigia que os integrantes usassem cetamina, conhecida como ketamina, para alcançar a evolução espiritual.
De acordo com o delegado do caso, Cícero Túlio, Ademar foi denunciado pelas vítimas. “Ao longo das investigações, tomamos conhecimento de que Ademar também foi responsável pelo aborto de uma ex-companheira sua, que era obrigada a usar a droga e sofria abuso sexual quando estava fora de si”, esclareceu.
O agente continuou: “A partir desse ponto, as diligências se intensificaram e identificamos uma clínica veterinária que fornecia medicamentos altamente perigosos para o grupo religioso”.
As mulheres eram supostamente mantidas em cárcere privado, nuas, por dias se tomar banho, em nome da seita. Segundo o rapaz, seria em prol de um ritual de purificação. No entanto, relatos garantem que uma delas, foi encontrada sangrando na residência da família Cardoso, sofrendo um aborto. Ela foi apontada como ex-mulher de Ademar.
A partir dessas queixas, a polícia chegou até Ademar Cardoso e sua mãe, Cleusimar Cardoso. A morte de Djidja teria adiantado as prisões, já que eles estavam sendo investigados há 40 dias.
Ademar e Cleusimar estão presos, junto com outras três pessoas, funcionárias das redes de salões da família, sendo Verônica Seixas, gerente do salão de beleza Belle Femme, que pertence à família; Claudiele Santos, maquiadora; e Marlisson Vasconcelos, maquiador. As informações são do G1.