Irmã de Deolane, Dayanne Bezerra é derrotada pelo Facebook na Justiça
A coluna descobriu, com exclusividade, que a advogada encarou uma importante decisão do tribunal no mês de dezembro; saiba mais
atualizado
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O ano de 2024 foi especialmente agitado para a família Bezerra. Deolane e sua mãe, Solange, viveram uma aproximação pública com a Justiça. Mas a coluna Fábia Oliveira descobriu que chegou a vez de Dayanne Bezerra, irmã da influenciadora, encarar uma importante decisão do tribunal.
Anteriormente, esta colunista já havia comentado uma batalha iniciada pela advogada com o Facebook, detentor do Instagram. Dayanne Bezerra afirmou que seu perfil na rede social não estava atingindo o alcance esperado, comprometendo a visualização de seus conteúdos. A influencer alegou, ainda, outras restrições de funcionalidades.
Na Justiça, a irmã de Deolane pediu uma liminar para corrigir os problemas operacionais com sua conta, além de R$ 15 mil por danos que disse ter sofrido. A coluna Fábia Oliveira soube, em primeira mão, que a advogada foi derrotada em primeira instância.
O caso foi julgado de forma antecipada após a juíza entender que outras provas poderiam ser dispensadas. No início, a magistrada relembrou que não existem promessas de engajamento mínimo na plataforma. Ela disse, também, que o alcance de publicações é influenciado por uma série de questões.
Dentre outros pontos levantados, a juíza afirmou não vislumbrar provas de que o Instagram estaria restringindo as funcionalidades do perfil de Dayanne Bezerra. A irmã de Deolane não conseguiu comprovar que a ré reduziu o alcance de suas postagens de forma proposital e deliberada.
Mas calma lá que a decisão não para por aí. Na ação, Dayanne Bezerra afirmou que o episódio com o Instagram justificaria o pagamento de uma indenização por danos morais. A juíza, no entanto, discordou veemente da advogada. De forma categórica, a profissional disse não haver impactos na dignidade, honra ou imagem da autora do caso.
Todos os pedidos feitos por Dayanne Bezerra foram julgados improcedentes no dia 17 de dezembro. O caso, embora sentenciado, ainda admite recursos.