Inquérito que investiga marido de Ana Hickmann pode durar 40 dias
Polícia vai ouvir amigos, família e funcionários da apresentadora, após agressão desferida por Alexandre Correa, no último sábado (11/11)
atualizado
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A coluna Fábia Oliveira descobriu, com exclusividade, que o imbróglio entre Ana Hickmann e Alexandre Correa, seu marido, pode ser muito mais complicado do que parece. O empresário agrediu a apresentadora nesse sábado (11/11), durante uma confusão que a deixou com o cotovelo esquerdo lesionado, de acordo com o Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Policial de Itu, onde o casal reside, no interior de São Paulo.
Uma fonte desta jornalista contou em primeira mão que o inquérito poderá demorar de 30 a 40 dias para ser concluído. A autoridade pretende intimar amigos, familiares, assessores e funcionários do casal, a fim de desurdir o histórico de acidentes domésticos constantes que Ana sofria e que ela tornou público, mostrando fotos e vídeos dos machucados.
Além disso, a fonte explicou que mesmo Hickmann tendo recusado a medida protetiva, caso as investigações apontem que ela já vinha sido agredida no passado até culminar na denúncia formal, o Ministério Público pode sim impetrar a proteção para afastá-la de Alexandre com base na Lei Maria da Penha. A principal linha de averiguação será baseada, primeiramente, em entender a motivação da artista em procurar ajuda policial como se, por exemplo, fosse um “basta” nas ações do marido.
A fonte exclusiva ainda revelou uma informação bastante preocupante: Alexandre pode não deixar essa situação a troco de nada, já que provavelmente não vai aceitar um possível rompimento. Mesmo se a Justiça decretar que ele fique longe da esposa, Correa deve usar o controle que tem sobre os negócios, finanças e, principalmente, de Ana, para reverter a situação a seu favor. A fonte ressaltou que o moço não pretender perder a “galinha dos ovos de ouro”. Eita!
Inclusive, Alexandre Correa está na proriedade da família no Pacaembu, a mesma que a coluna noticiou ter uma dívida de R$ 41.978,43, referente às contribuições condominiais, para provisão de funcionários, consumo de água, cotas mensais, consumo de gás, reforma de halls e de academia. Os dois respondem uma ação de execução de título extrajudicial, que corre no Tribunal de Justiça de São Paulo.
Alexandre contou para o UOL que foi hostilizado numa padaria, ao tentar comprar pão francês, por conta da agressão. Nossa fonte destacou que o estabelecimento fica próximo do imóvel e aos gritos de “covarde” e “homem que bate em mulher”, ele teve que sair do local. Já Hickmann segue sendo assistida por seus assessores, pois está muito mal, abalada e quase não conversa.
“Eu preciso saber como é que vou viver. Sem vida social, sem vida digital. Eu fui tentar ir a uma padaria agora cedo e não foi agradável o que aconteceu lá dentro. Uma senhora de meia-idade bateu nas minhas costas e disse: ‘Muito bonito. Bateu na sua mulher. Um homem do seu tamanho.’ Eu só queria comprar pão francês. É daí pra frente, acabou. Acabou”, reclamou Correa ao site.
O caso segue supervisionado pela delegada Márcia Pereira Cruz, titular da Delegacia Central de Itu e presidido pela delegada Ana Maria Sola, titular da Delegacia da Mulher da região onde foi feita a queixa. Alexandre Correa será ouvido, mas ainda não há previsão de quando.