Influencer é acusado de atropelar e matar motociclista em rodovia
Adilson de Lima, de 47 anos, trafegava por uma rodovia de Teresópolis, no Rio, quando foi atingido por um carro de luxo
atualizado
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Um influencer está foragido e sendo procurado pela polícia depois de atropelar e matar um motociclista na BR-116, em Três Córregos, Teresópolis, no Rio. A vítima foi identificada como Adilson de Lima, de 47 anos. O caso aconteceu na madrugada da última quinta-feira (1º/8).
A Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro (PRF-RJ) atendeu a ocorrência e, ao chegar no local, um homem se apresentou como sendo motorista do veículo de luxo, um Porsche avaliado em meio milhão de reais. Ele foi levado para a 110ª Delegacia de Polícia, em Teresópolis, sem ferimentos.
No entanto, a Polícia Civil está investigando a informação, já que testemunhas apontaram que o real condutor do automóvel seria Renan Rocha da Silva, de 24 anos, um influenciador da região, muito famoso por vender rifas, cujos prêmios são carros e viagens. No entanto, o nome do rapaz não foi revelado.
“Descobrimos que o proprietário é realmente esse influencer. Além disso, momentos antes ele estava com o veículo. Ele foi visto em posto de gasolina, há imagens dele no posto com o veículo. Inclusive, saindo em alta velocidade, mas outra pessoa assumiu ser o condutor. Colhemos depoimentos que confirmam que o influencer estava com o veículo e, agora, a gente colhe outros depoimentos, além de buscar informações para concluir as investigações”, disse o delegado Marcio Dubugras ao Diário.
Dubugras completou: “Ele tem mandado de prisão decretado, nesse momento é considerado foragido da Justiça. Fizemos diversas diligências no sentido de cumprir a ordem judicial e não o encontramos em nenhum endereço. Ele responde a processos e a ordem judicial emitida em razão de descumprimento de medidas desses processos. Estamos fazendo buscas e ele pode ser preso a qualquer momento”.
O carro foi liberado logo depois da perícia. Ainda segundo o agente, a distância entre o posto de gasolina e o ponto em que aconteceu a tragédia é de apenas cinco quilômetros. Se finalizada a investigação e for provado que o homem que se apresentou não era, de fato, motorista do veículo, ele poderá responder criminalmente por fraude processual, com pena de até seis anos de prisão.