Hungria anuncia filme e comemora novos projetos: “Quebra de barreiras”
Feliz pelo crescimento do rap, o músico conversou com a coluna e falou sobre as novidades da carreira e do DVD/audiovisual Virou Verão
atualizado
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Feliz pelo rap estar alcançando espaços grandiosos, Hungria abriu o coração e falou sobre o crescimento do segmento em que atua. O cantor acabou de lançar Virou Verão, um DVD/audiovisual que traz uma mistura de ritmos, além das participações de MC Paulin da Capital; MC Lipi; Grello; DJ Win; Psirico; Léo Santana; Turma do Pagode; MC Don Juan; e Zeeba.
Para comemorar a nova fase, Hungria bateu um papo com a coluna Fábia Oliveira e contou a repercussão do novo projeto, que é o quarto da carreira. Nascido em Ceilândia, Distrito Federal, cresceu em Cidade Ocidental, Goiás. É filho de uma ex-empregada doméstica e de um funcionário público.
O músico despontou na cena musical em 2007, quando lançou o single Tá Embaçado. O primeiro álbum saiu logo em seguida, em 2009. Atualmente, Hungria revelou, com exclusividade, que está prestes a lançar um filme sobre sua vida.
Confira a entrevista completa com Gustavo da Hungria Neves, nome de batismo do famoso que já se apresentou nos Estados Unidos e no Japão e reúne 2 bilhões de visualizações no seu canal do YouTube, sendo um dos maiores nomes do rap e do trap.
Como está a expectativa para o lançamento desse novo audiovisual?
Na verdade, eu sou um moleque. Sou sempre muito surpreendido com cada lançamento. Sou muito grato a Deus por tudo. Mas, se eu falar que a gente não fica ansioso, vou estar mentindo. É um novo projeto, né? Virou Verão reúne vários vários gêneros musicais, diferentes e grandes amigos da música, que estão presentes, abrilhantando, ainda mais, esse DVD. Então, a expectativa está a milhão, né? Mas sou sempre surpreendido pelas maravilhas que Deus faz na minha carreira.
No TikTok, por exemplo, estão falando que uma das músicas combina com Adriano Imperador, ex-jogador. Você concorda?
Minha quebrada. É o nome da música que estão associando muito ao Imperador. Eu concordo, mano. Até parei pra pensar um pouco pra não falar besteira, mas eu concordo. Entendeu? Um cara que saiu em busca do sonho. Eu concordo que a maioria do brasileiro paga um preço muito alto, né? A maioria da nação, do mundo inteiro, paga um preço muito alto pra viver um sonho. Alguns estão dispostos a ir mais longe e outros não. E, também, não sei qual que é o certo: se seria ir mais longe ou a gente ficar onde a gente quer ficar, de fato.
Como foram escolhidas as participações para este projeto?
As participações foram escolhidas com muito carinho e, ao mesmo tempo, com uma responsabilidade muito grande, porque não são só profissionais da música, são amigos que a música me proporcionou. E como a gente passou por vários gêneros musicais, eu fui vendo a identidadezinha de cada um.
O trap e o rap estão ganhando, cada vez mais, a cena musical e destaques em meios que antes não chegava. Como você está vendo o crescimento do segmento?
Enxergo como uma quebra de barreira muito grande. Antigamente, o rap, o trap não tinha uma mídia televisiva, uma mídia radialista. As estruturas dos nossos shows não eram tão boas e a gente vê o rap e o trap, habitando em palcos que eu nunca imaginei. Só tenho que agradecer por estar presenciando essa quebra de barreira. A causa que uma rapaziada, lá atrás, já lutava. A gente pegou uma fase que ainda existe preconceito. Porém, teve uma galera que abriu um caminho pra nós. E a gente tem que tem que se lembrar dessa rapaziada.
Acha que existe algum motivo para que o ritmo esteja alcançando mais público e se tornando, cada vez mais, popular?
A textura. Eu acredito que a textura tem uma certa relevância nessa abertura de espaços espaço para o rap e o trap. A linguagem dessa molecada, comunicando muito com a rapaziada que está na rua. Eu acho que a textura do som tem uma grande responsabilidade nessa quebra de barreira aí. Linguagem, sem dúvida nenhuma também.
Quais seus próximos projetos?
Não sou muito de falar de próximos projetos, porque eu mudo de ideia de uma maneira muito rápida. Eu tenho que falar que tem muito som, tem muita música boa vindo por aí. Tem um filme do Hungria vindo por aí e ano que vem vai ter mais audiovisual por aí também.