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Herança de Almir Guineto gera batalha entre mulher e filho do cantor

Regina Célia Caetano Ribeiro deixou o espólio e está sendo cobrada a prestar contas a Valmir Dias Serra sobre os direitos autorais

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Almir Guineto é clicado com uma blusa branca - Metrópoles
1 de 1 Almir Guineto é clicado com uma blusa branca - Metrópoles - Foto: Facebook/Reprodução

Sete anos após a morte de Almir Guineto, a família ainda continua em uma batalha judicial pela herança do cantor e compositor. A novidade da vez é que a mulher do artista Regina Célia Caetano Ribeiro está sendo cobrada a prestar esclarecimentos a Valmir Dias Serra, filho dele, sobre as cessões de direitos autorais.

De acordo com os autos, revelados pelo jornalista Ancelmo Gois, o herdeiro quer detalhes dos contratos firmados com a Warner Chappel Edições Musicais quando o pai já estava doente. Ele afirma que há cláusulas danosas nos documentos.

Após perder, na Justiça, o direito de ser inventariante dos bens do cantor, a viúva foi condenada a prestar contas sobre os valores do período em que controlava o espólio. Valmir Dias Serra, que assumiu no lugar da madrasta, quer saber onde foram depositadas as arrecadações de direitos autorais do pai e quanto foi arrecadado.

Além de exigir essas informações, o filho de Almir Guineto ainda questiona quais eram as condições do artista quando assinou a procuração dando amplo poderes a Regina. Eita!

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Almir Guineto - No dia 5 de maio, o sambista Almir Guineto, que tinha 70 anos, faleceu. De acordo com um comunicado postado em sua página, o cantor foi vítima de complicações provocados por problemas renais crônicos e diabetes

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De acordo com os advogados da viúva, os filhos sempre negaram informações para o inventário e, por isso, resolveu passar a responsabilidade para ele.

A morte do cantor e compositor

O sambista Almir Guineto morreu, aos 70 anos, no dia 5 de maio de 2017, no Rio de Janeiro. O músico não resistiu a complicações de problemas renais crônicos e da diabetes.

A família do cantor agradeceu pelas orações e o carinho de todos os fãs e admiradores através de uma rede social. As informações sobre o velório e o sepultamento não foram divulgadas.

Almir Guineto fez parte do grupo de compositores do bloco Cacique de Ramos. Ao lado de grandes nomes do samba, inovou ao introduzir o banjo adaptado com um braço de cavaquinho. A criação foi adotada por diversos grupos.

No início dos anos 1980, após passagem por São Paulo, ajudou a fundar o grupo Fundo de Quintal, ao lado de Bira, Jorge Aragão, Neoci, Sereno, Sombrinha e Ubirany. Após o lançamento do disco de estreia, Samba é no Fundo de Quintal, o músico se lançou na carreira solo.

Guineto é o autor de clássicos como Caxambu, Coisinha do Pai, Meiguice Descarada e Conselho.

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