Henri Castelli e empresa são acionados na Justiça em caso milionário
O caso surgiu no TJSP, no início deste mês, e foi ajuizada pela Blitz Education Ltda; a coluna teve acesso aos detalhes com exclusividade
atualizado
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A coluna Fábia Oliveira conta, em primeira mão, detalhes de uma ação judicial milionária envolvendo Henri Castelli. O caso surgiu no Tribunal de Justiça de São Paulo, no início deste mês, e foi ajuizada pela Blitz Education Ltda. Além do ator, um camarote com seu sobrenome, uma de suas empresas e outros quatro réus também constam no processo.
A Blitz Education Ltda entrou na Justiça para pedir uma tutela antecipatória contra os réus. Segundo os autos que tivemos acesso, com exclusividade, o caso surgiu por conta da empresa Camarote Castelli.
Nos documentos, a autora afirmou que a empresa de Henri Castelli celebrou um contrato em que cedia os direitos para explorar um camarote no Morumbi. Hoje, o Camarote Castelli utiliza o espaço. O instrumento, segundo a Blitz, permitiria que ela utilizasse 40% do espaço, obtendo seus próprios lucros.
O problema, como foi narrado, estaria no impedimento feito pelos réus para que o contrato fosse cumprido. Na Justiça, a Blitz disse que, no dia 03 deste mês, descobriu que o Camarote sequer poderia ceder direitos sobre o espaço. Qualquer cessão, na verdade, dependeria da autorização do São Paulo Futebol Clube, proprietário do Morumbi.
Ao longo de toda a confusão, a empresa afirmou ter investido R$ 300 mil inicialmente. Além disso, apontou ter deixado de lucrar R$ 540 mil. Na conta, a Blitz ainda acrescentou os danos morais sofridos.
Em relação aos pedidos feitos pela autora, a coluna adianta que são alguns. Para iniciar, foi pedido o bloqueio de parte do lucro obtido pelo camarote com o show do The Weekend no Morumbi. Para somar, solicitou o bloqueio das contas de duas empresas de Henri Castelli, além de uma terceira envolvida no caso.
E ainda tem mais! Para tornar o caso ainda mais grave, a Blitz pediu que as contas dos sócios das três empresas que figuram na ação também fossem bloqueadas. Entre eles está o próprio Henri Castelli.
A ação ficou mensurada em aproximadamente R$ 1 milhão.
A coluna Fábia Oliveira descobriu que, no último dia 13, o juiz do caso indeferiu, ao menos nesse momento, a tutela pedida pela Blitz. O caso, no entanto, não parece perto de terminar. Agora, a empresa precisará fazer algumas mudanças no processo, complementando documentos, narrativas e adequando o valor da ação.
Se as ordens da Justiça forem cumpridas, Henri Castelli, sua empresa e os demais réus podem estar prestes a enfrentar uma cansativa batalha judicial.