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Gusttavo Lima: donos da Vai de Bet vão se apresentar à Justiça

Sócios na empresa de apostas, André Rocha e Aislla Rocha, que estão fora do país, estão com os passaportes bloqueados

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Dono da Vai de Bet ao lado de Gusttavo Lima e Andressa Suita operação - Metrópoles
1 de 1 Dono da Vai de Bet ao lado de Gusttavo Lima e Andressa Suita operação - Metrópoles - Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (24/9), a coluna Fábia Oliveira descobriu, com exclusividade, que os donos da Vai de Bet já têm data para se apresentar à Justiça. André Rocha e sua esposa, Aislla Rocha, sócia na empresa de apostas, estão sendo investigados por lavagem de dinheiro por práticas de jogos de azar.

O casal é amigo e sócio de Gusttavo Lima, que detém 25% do capital da Vai de Bet. O cantor teve a prisão preventiva decretada na última segunda-feira (23/9) e revogada um dia depois.

A Polícia Civil afirma que o cantor os ajudou a fugirem para o exterior depois que tiveram a prisão preventiva decretada, no dia 4 de setembro, mesma data em que Deolane Bezerra foi detida com a mãe, Solange Bezerra, em Recife, Pernambuco.

André e Aislla ainda estão em viagem. Eles estiveram na Grécia, comemorando o aniversário do sertanejo, no início deste mês. A defesa dos empresários garantiu que os dois estarão de volta ao país no dia 26 de dezembro.

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Venda de aviões de Gusttavo Lima é investigada pela Polícia Civil
Sertanejo é investigado por lavagem de dinheiro de empresas de jogos de azar
Dono da Vai de Bet, Rocha foi para o aniversário de Gusttavo Lima na Grécia
Gusttavo Lima foi condenado a pagar R$ 45 mil para um homem que o acionou na Justiça
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Cantor Gusttavo Lima tem um dos shows mais caros do Brasil

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Venda de aviões de Gusttavo Lima é investigada pela Polícia Civil

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Sertanejo é investigado por lavagem de dinheiro de empresas de jogos de azar

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Dono da Vai de Bet, Rocha foi para o aniversário de Gusttavo Lima na Grécia

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Gusttavo Lima foi condenado a pagar R$ 45 mil para um homem que o acionou na Justiça

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Além disso, os advogados dos donos da Vai de Bet solicitam ao judiciário o desbloqueio do passaporte, que segue retido mesmo após ganharem o direito de responderem o processo em liberdade.

A defesa de André Rocha e Aislla Rocha justifica que o casal não compareceu na Polícia Civil devido à retenção do documento. Eles estavam sendo considerados foragidos, até ter o habeas corpus deferido em seus nomes.

25% na Vai de Bet

A juíza Andréa Calado da Cruz, da Justiça de Pernambuco, decretou a prisão preventiva de Gusttavo Lima por suspeita de lavagem de dinheiro por práticas de jogos de azar. Na decisão obtida pela coluna Fábia Oliveira, a magistrada destaca uma participação de 25% adquirida pelo cantor na empresa Vai de Bet no dia 1º de julho deste ano.

A Vai de Bet é uma das investigadas na operação. José André da Rocha é proprietário da empresa e esteve na Grécia ao lado do cantor recentemente. Ele era considerado foragido da Justiça antes da revogação da prisão, decretada na última segunda-feira (23/9).

A juíza ainda pontuou que Gusttavo Lima teria ajudado os foragidos, o que demonstra uma “alarmante falta de consideração pela Justiça”.

A juíza também explicou como o sertanejo ajudou os foragidos: “No dia 7 de setembro de 2024, o avião de matrícula PS-GSG retornou ao Brasil, após fazer escalas em Kavala, Atenas e Ilhas Canárias, pousando na manhã do dia 8 de setembro no Aeroporto Internacional de Santa Genoveva, em Goiânia. Curiosamente, José André e Aislla não estavam a bordo, o que indica de maneira contundente que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça. Na ida, a aeronave transportou NIVALDO BATISTA LIMA e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia – Atenas – Kavala”.

E completou: “No retorno, o percurso foi Kavala – Atenas – Ilhas Canárias – Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha. Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”.

 

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