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GR6 Eventos se manifesta após ser denunciada por empresária do Ceará

A empresa entrou em contato com a coluna, com exclusividade, e esclareceu que a suspensão da apresentação foi quebra de contrato

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1 de 1 Logo da empresa GR6 Eventos - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Após esta colunista que vos escreve publicar que uma empresária de Fortaleza, no Ceará, afirmou ter sofrido um prejuízo milionário por conta do cancelamento dos shows dos MC’s Hariel, Poze, IG, Marks, PH e Ryan SP, no Let’s Go Festival, poucas horas antes do evento, a GR6 Eventos se manifestou sobre o caso e enviou um comunicado exclusivo.

“A GR6 Eventos, empresa que gerencia as carreiras dos artistas MC IG, MC GW, MC Ryan SP e Vulgo FK, vem a público informar que o evento Let’s Go Festival, realizado no último sábado, dia 02 de novembro de 2024, em Fortaleza — CE, não pode contar com a presença dos respectivos artistas por motivos de quebra de contrato da contratante”, começou o texto.

E seguiu com os esclarecimentos: “O cancelamento ocorreu devido ao não cumprimento das cláusulas contratuais referente as despesas de logísticas e passagens aéreas dos artistas citados, conforme descrito em contrato”, garantiu.

Logo depois, a empresa reforçou: “A GR6 prestou todo suporte e atendimento a contratante durante o final de semana, para que as pendências fossem solucionadas, o que não ocorreu e com isso, impossibilitou que os artistas pudessem chegar ao evento”, pontuou, antes de completar:

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Nota sobre o cancelamento da participação de MC Ryan, meses antes do show, por conta do episódio de agressão contra a esposa, Giovanna Roque
MC Poze emitiu o comunicado sobre o evento nesta terça-feira (5/11)
MC Ryan SP
MC Hariel
Sede da empresa GR6 Eventos
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Comunicado compartilhado por MC Ryan nas redes sociais, momento antes do show

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Nota sobre o cancelamento da participação de MC Ryan, meses antes do show, por conta do episódio de agressão contra a esposa, Giovanna Roque

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MC Poze emitiu o comunicado sobre o evento nesta terça-feira (5/11)

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MC Ryan SP

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MC Hariel

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Sede da empresa GR6 Eventos

Divulgação GR6

“A GR6 não possui qualquer relação com o cancelamento do evento e ressalta que os artistas MC Hariel, MC Marks, JVila e Traplaudo, realizaram seus shows no festival, uma vez que as obrigações contratuais deles foram cumpridas”, afirmou.

No fim, a produtora revelou que vai acionar Andrea de Fátima Rabelo, da Lera Music Produções, judicialmente: “As afirmações apresentadas pela contratante são levianas e inverídicas, nosso jurídico já está tomando as medidas cabíveis e lamentamos a desinformação ocasionada por parte dos produtores do evento”, encerraram.

Entenda o caso

Uma empresária está acusando a GR6 Eventos de dar um prejuízo milionário, avaliado em mais de R$ 1,2 milhão. Para a coluna Fábia Oliveira, com exclusividade, Andrea de Fátima Rabelo, da Lera Music Produções, afirmou ter contratado os MC’s Hariel, Poze, IG, Marks, PH e Ryan SP, para um show que aconteceria no sábado (2/11), no Marina Park, em Fortaleza, no Ceará. No entanto, foi surpreendida com o cancelamento do evento poucas horas antes.

“Me informaram uma hora antes de abrir os portões. Gastei com estrutura, com tudo que foi colocado no espaço para fazer o evento. Foi muito dinheiro! Só de cachê foi em torno de R$ 400 mil e mais R$ 88 mil com a produção do Ryan. Tava tudo pago, hospedagem, aérea, tudo! E agora eu tenho que arrumar dinheiro pra pagar”, explicou Andrea.

Segundo a contratante, houve uma falha na comunicação com a equipe, que impossibilitou de emitir as passagens de volta dos artistas, embora estivesse disponível até para alugar um jatinho:

“O que eu tô querendo mostrar é que já existia a má-fé deles. Porque o no [da festa] Let’s Go, ganhou uma proporção muito grande no Ceará. Era uma festa para 12, 13 mil pessoas. Ia seguir das 17h até às 7h do dia seguinte. Estava sendo um evento muito falado. Acho que teve esse problema, justamente, porque eles [GR6] cresceram o olho”, completou.

Rabelo esclareceu que Let’s Go foi sugerido pela própria GR6, por conta do single, com o mesmo nome, lançado pelo DJ GBR, MC Ryan SP e Mc IG, em 2022.

“Falaram que nome era patenteado já, que a gente usou [sem autorização]. Não usamos, eles autorizaram. Contratamos todos os artistas que estavam nessa música, porque estava em alta. Agora estão falando isso… pra amedrontar, pra colocar medo na gente, que eles podem entrar com uma ação por causa do nome. Mas, eles autorizaram, sim”, ressaltou.

Andrea reforçou que a GR6 alega que a logística não foi cumprida, embora tenha recebido o comunicado de que Ryan não iria mais fazer o show após o episódio de violência doméstica contra Giovanna Roque vir à tona.

A empresária ainda lembrou que as passagens e a hospedagem de Poze e sua equipe também já estavam pagas, mas a Mainstreet, responsável pela carreira do rapper, divulgou um comunicado informando que ele não esteve na festa por motivos pessoais. O MC e a esposa estão sendo investigados por lavagem de dinheiro e sofreram um mandado de busca e apreensão na último sexta-feira (1º/11).

“O que mais me causou transtorno foram eles falarem que eu não emiti as passagens aérea. E nos contratos está que eu estou devendo a GR6. Eu não devo nada a eles. Ficou pendente a volta. Pedimos para eles irem, que compraríamos lá. Eram 2, 3h da madrugada, e a gente se humilhando para os produtores e o diretor geral da GR6 para enviar os nomes pra gente comprar a volta e eles não fizeram questão de nada. E nunca me procuraram para me ressarcir do show que foi cancelado com tudo ok”, pontuou.

Andrea Rabelo lembrou que a Let’s Go foi marcada por conta de uma alternativa oferecida pela GR6, depois de MC Ryan SP cancelar um show, também em cima da hora, em 2022. Na ocasião, ela garantiu não ter recebido de volta o valor do cachê e, em contrapartida, ofereceram uma nova data no intuito de cobrir o primeiro dano, que a contratante afirma ter sido em torno de R$ 600 mil.

“A GR6 nunca reembolsou meus prejuízos, nada. Eu fui até eles [no escritório em São Paulo], porque é o tempo todo dando desculpas. Tanto a advogada, quanto a pessoa que vendeu [os shows] pra gente. [Falaram] que tinham enviado uma nova data, isso e aquilo, mas nunca aconteceu o show e nunca procuraram a gente para reembolsar o prejuízo”, concluiu.

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