Gêmeos idênticos, Bruno e Thiago Paiva, do Vou Zuar, confundem fãs
Bruno e Thiago Paiva, que além de muito talento em cima do palco, divertem os fãs com pegadinhas engraçadas
atualizado
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Com quase 90 milhões de visualizações no YouTube e cerca de 15 milhões de reproduções no Spotify, num de seus maiores sucessos, a música “Chato Pa Carai”, o grupo Vou Zuar vem escrevendo o seu nome no pagode atual. E muito além da musicalidade, eles chamam atenção também pelos irmãos gêmeos idênticos Bruno e Thiago Paiva, que além de muito talento em cima do palco, também mostram muita conexão, confundem e divertem o público com pegadinhas engraçadas, bem típicas de gêmeos.
O curioso é que se tornar músicos não estava exatamente nos planos dos irmãos, que achavam ter mais aptidão e gosto para os esportes. A carreira musical, dá para dizer, nasceu meio que por acaso, ainda na época colegial. “Começamos a tocar com 15 anos, na escola, porque nosso melhor amigo tocava cavaquinho. Ele convenceu a gente a montar um grupo de pagode e começamos a tocar em Niterói com o ‘Essência do Samba’, que, dá para dizer, fez bastante sucesso na cidade. Nós tocávamos nas melhores casas de shows locais”, relembram os gêmeos.
Agora declaradamente amantes da música, os irmãos, que se formaram em direito e compartilharam sempre dos mesmos sonhos, abandonaram seus projetos pessoais e se uniram aos amigos Brenno Souza, Carlos Viera e Vitor Naegele para formar o grupo Vou Zuar em 2013, e estão juntos desde então, acumulando grandes sucessos e conquistas no mundo musical.
“Quando chegou na época da faculdade, o pessoal começou a sair do nosso primeiro grupo, até que ele acabou. Na época nós estudávamos direito e até pensamos em parar de tocar também, só que a gente não conseguia, porque a gente gostava. E aí começaram surgir muitos convites para tocarmos em aniversários. E daí montamos um projeto chamado ‘Os Gêmeos’, que era só nós dois com uma banda. Ficamos mais ou menos um ano com esse projeto e os meninos tinham outro grupo, que eram nossos concorrentes. Então resolvemos nos juntar e criar o Vou Zuar”, conta Bruno.
Ao longo da carreira, o Vou Zuar gravou quatro álbuns produzidos por grandes nomes do samba e pagode, como Walmir Borges, Lelê e Bruno Cardoso, Julinho Santos e Wilson Prateado. Gravaram também o audiovisual ‘Churrasquinho do Vou Zuar’, que contou com a participação do grupo Menos é Mais e alcançou mais de quatro milhões e meio de visualizações no YouTube. A parceria se repetiu no projeto ‘Na Mesma Roda’, que entra agora em sua edição com participações do cantor Príncipe, Renato da Rocinha e Pedro Felipe.
O grupo, aliás, também já gravou com o cantor Thiaguinho, participaram de grandes festivais de samba e pagode pelo Brasil e até têm um trio de carnaval, o “Bloco do Vou Zuar” – que desfila em Niterói, cidade escolhida por ser de origem dos integrantes, que chegou a atrair um público de mais de 50 mil pessoas.
Semelhança e brincadeira
Mas muito além das conquistas nos palcos, onde a semelhança entre os gêmeos já chama bastante atenção, eles vêm atraindo também a atenção dos internautas com vídeos sempre animando de coreografias, muita malemolência e algumas curiosidades da dupla, que já chegaram a revelar que a semelhança dos dois já confundiu professores da escola e renderam divertidas estripulias. “Eu sempre fui o mais Responsável e namorador e Thiago o menos responsável e solteirão (risos). E uma curiosidade maneira que eu acho de nós dois, é o fato de termos feito praticamente tudo junto nesses 33 anos de vida. Estudamos na mesma escola, cursamos a mesma faculdade (Direito), trabalhamos durante cinco anos no mesmo escritório de Advocacia e sempre estivemos juntos no mesmo grupo de pagode”, se diverte Bruno.
E continua: “Sempre perguntam pra gente se a gente já trocou em prova na escola e tal… isso a gente nunca fez porque eu sempre fui o mais estudioso, então ficava puto de ter que fazer prova no lugar de Thiago que muitas vezes não queria estudar (risos). Agora quanto a ficar com a mesma menina, a gente já fez algumas vezes, quando éramos solteiros. Normalmente no Carnaval, então passava batido” (risos). Sempre unidos, os irmãos, que cresceram sendo vestidos iguais, apenas de cores diferentes, conta que mesmo com a mudança de visual e as personalidades dissemelhantes (um mais responsável e namorador e o outro menos responsável e solteirão), as pessoas ainda os confundem bastante.
“Acontece sempre. E tem umas paradas que a gente acaba fazendo que é realmente muito igual. O jeito de falar de brincar… às vezes eu entro no camarim e faço uma piada com os meninos, com os músicos, com alguém, passa alguns minutos e o Thiago faz a mesma piada. Acontece várias vezes e o meninos se divertem.”, conclui.