Furacão cancela parada nas Bahamas de navio onde viúva de Gugu viaja
A coluna descobriu, com exclusividade, que o cruzeiro no qual Rose Miriam está, agora segue para Tampa, uma das cidades devastadas
atualizado
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A Coluna Fábia Oliveira revelou, com exclusividade, que Rose Miriam, viúva de Gugu Liberato, está em alto-mar em meio à passagem do Furacão Milton pela Flórida, nos Estados. Mas, apesar da força do evento climático, a viagem segue sua rota, sofrendo algumas alterações.
Fontes desta jornalista que vos escreve contaram que o cruzeiro faria uma parada nas Bahamas, mas a ordem foi cancelada na manhã desta quinta-feira (10/10), por conta do fenômeno da natureza, que já deixou 9 mortos em terra. Pouco antes das 9h, o comandante avisou aos passageiros que não seria possível aportar.
Conforme já contamos para vocês, queridos leitores, a médica está à bordo em companhia da mãe, um casal de amigos e uma criança. O destino final da viagem é Tampa, uma das cidades devastadas, para onde a embarcação segue agora.
Outro nome conhecido no mesmo navio
Outra pessoa que está no mesmo navio é o ex-A Grande Conquista Kadu Rodrigues, conhecido por cuidar da carreira de personalidades polêmicas, como Deolane Bezerra, MC Mirella e Dynho Alvez.
“Nosso navio está sem destino oficial, mudando a rota toda hora. Ia para o México. Saiu de Tampa no dia 7 e, desde então, muda o destino toda hora. Cancelaram as paradas”, disse com exclusividade para a coluna Fábia Oliveira.
Kadu ainda informou que a embarcação, agora, irá aportar nas Bahamas em vez de Tampa, para evitar ser atingida pelas chuvas. “Neste momento, [o navio], está desviando das rotas por onde o furacão vai passar”, pontuou.
O furacão Milton chegou à Flórida na categoria 3, na noite de quarta-feira (9/10), com tempestades e ventos acima de 205 km/h. Meteorologistas garantem que o evento climático oferece riscos extremos à vida, podendo derrubar casas e árvores, além de causar inundações.
Pelo menos 9 mortos na Flórida
O furacão Milton passou pela Flórida, Estados Unidos, na noite de quarta-feira (9/10), destruiu cidades, com ventos fortes e chuvas intensas, e gerou vários tornados. Segundo o Gabinete do Xerife do Condado de St. Lucie, pelo menos 9 pessoas morreram na região.
Após devastar Tampa, na Flórida, a tempestade seguiu em direção ao sul e chegou à costa como uma tempestade de categoria 3, em Siesta Key, no mesmo estado, cerca de 112 quilômetros ao sul de Tampa.
Na cidade de São Petersburgo, foram registrados mais de 41 centímetros de chuva, levando o National Weather Service (Serviço Nacional de Tempo) a alertar sobre inundações repentinas na região, assim como foi feito em outras cidades do estado da Flórida.
Durante a manhã desta quinta-feira (10/10), autoridades alertaram que os perigos não passaram, pois a tempestade continua a atingir muitas partes do estado.
As autoridades dos condados mais atingidos, de Hillsborough, Pinellas, Sarasota e Lee, orientaram que a população deve ficar em casa, alertando sobre linhas de energia caídas, árvores em estradas, pontes bloqueadas e inundações.
“Avisaremos vocês quando for seguro sair”, reforçou o xerife Chad Chronister, do Condado de Hillsborough, na região de Tampa, no Facebook.
O furacão Milton deixou uma grande área da Flórida sem energia elétrica, com mais de 3,2 milhões de residências e empresas sem eletricidade, segundo dados do poweroutage.us, o qual faz o monitoramento de relatórios dos serviços públicos.
Casas destruídas
Kevin Guthrie, diretor da Divisão de Gerenciamento de Emergências da Flórida, informou para a Associated Press que cerca de 125 casas foram destruídas antes que o furacão chegasse à costa. Muitas delas eram residências móveis de comunidades para idosos.
No início desta quinta-feira (10/10), o furacão se transformou em uma tempestade de categoria 1 com ventos máximos de cerca de 85 mph (135 km/h). O fenômeno climático está deixando o estado da Flórida perto de Cabo Canaveral.
O furacão Milton atingiu uma região ainda debilitada pelos danos causados pelo furacão Helene, que, além da destruição, deixou pelo menos 230 mortos no sul.