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Fundador do Charlie Brown Jr. expõe filho de Chorão: “Isso é crime”

Músicos do grupo e o herdeiro do vocalista, que morreu em 2013, brigam na Justiça pelo direito sobre a marca “Charlie Brown Jr.”

atualizado

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Montagem de Marcão Britto, Alexandre e Chorão - Metrópoles
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Marcão Britto, um dos fundadores da banda Charlie Brown Jr., usou as redes sociais para fazer uma postagem em que acusa o filho de Chorão, Alexandre Lima Abrão, de usar um documento falso em um processo. Herdeiros e integrantes do grupo disputam os direitos sobre a marca após a morte do líder da banda, Chorão, que faleceu em 2013.

“Usar documento falso em processo judicial é crime!”, escreveu Marcão Britto na legenda de uma publicação em que expôs detalhes da situação:

“O Alexandre, filho do Chorão, fez uso de um documento falso dentro do nosso processo judicial de registro da marca Charlie Brow Jr no INPI. Ele usou um documento de autorização para utilização da marca, com assinaturas falsificadas da presidente e da vice-presidente da Peanuts, de Nova Iorque, dona da marca Charlie Brown (Snoopy)”, escreveu ele.

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Chorão
Chorão
Champignon e Chorão, do Charlie Brown Jr.
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Alexandre Abrão, filho de Chorão

Reprodução
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Chorão

Divulgação
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Chorão

Divulgação/ MTV
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Champignon e Chorão, do Charlie Brown Jr.

Reprodução

E continuou: “Agora, a defesa dele diz que ele foi vítima de um golpe. Uma pessoa que há anos vem firmando contratos com grandes empresas, que possui um corpo jurídico ativo e, principalmente, tem familiares advogados, que sempre estão presentes em negociações, praticamente impossível de acreditar, ainda mais quando em nenhum momento ele informou ao Poder Judiciário que o documento é falso ou que apresentou um boletim de ocorrência”.

Em seguida, Marcão Britto rebateu as falas do filho de Chorão:

“Diferente do que se falou, que a acusação de falsificação não se sustentou no processo, porque não obtivemos êxito, chega a soar como um desrespeito com o juiz responsável pelo caso e a Justiça. Isso é sem fundamento, haja vista que o Alexandre mantém o documento no processo judicial até hoje, sem reconhecer sua falsidade. Mesmo assim, felizmente, o Judiciário tem indeferido todos os pedidos de liminar feitos por ele para proibir e impedir nossos shows utilizando o nome Charlie Brown Jr.”, escreveu.

E encerrou: “Se foi capaz de apresentar esse documento na Justiça e no IPNI, que é um órgão do governo, vai saber onde e para quem esse documento foi apresentado para se beneficiar e tentar coagir coibir nossas apresentações. A Justiça está aí para todos, se vai conseguir comprovar que é uma vítima, não sabemos, mas deveria ter mais respeito com o nome da banda e com a gente que, junto ao pai dele, escrevemos toda a história do Charlie Brown Jr., e estamos até hoje mantendo o legado vivo”.

Na última semana, a equipe jurídica de Alexandre falou sobre o caso e afirmou que o cliente foi enganado e sofreu um golpe.

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metropoles.comFábia Oliveira

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