Fortuna de dono da Embelleze acaba em ameaça contra herdeiro
João Carlos Serpa, filho de Itamar Serpa, ajuizou uma notícia crime após ser ameaçado pelo engenheiro Franz Josef Kaltner. Entenda!
atualizado
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As semanas não andam nada fáceis para os membros da família de Itamar Serpa, fundador da Embelleze, que faleceu no dia 18 de julho. Agora, quem está suportando problemas ainda maiores é João Carlos Serpa, filho do dono do império de beleza que, depois de perder o pai, ajuizou uma notícia crime contra o engenheiro mecânico Franz Josef Kaltner após ser ameaçado.
Calma, que nós vamos explicar. A coluna teve acesso ao documento com exclusividade. Nele, é narrado que, tudo aconteceu no dia 19 de julho, no Hospital Pró-Cardíaco.
Segundo os autos, João teria ido até o hospital, após o falecimento de Itamar Serpa, para dar andamento no trâmite de liberação do corpo e começar os preparativos para o velório e enterro. No local, ele teria sido surpreendido com a presença de Franz.
Quando foi chamado para buscar a guia de sepultamento e a certidão de óbito, João teria sido questionado por Franz se ele era o responsável pelos trâmites pós morte. O filho do fundador da Embelleze, teria respondido que sim e saído do local.
Ainda de acordo com os documentos, Franz seguiu no espaço e, conversando com Luiz Claudio, um colaborador de João, começou a perguntar se as fazendas deixadas pelo empresário estavam no nome da mãe de João Serpa, e perguntou a Luiz “de que lado ele estava”.
Ao se preparar para sair do hospital, o filho de Itamar Serpa chamou Luiz para ir embora, momento em que Franz enrijeceu o dedo e falou para João: “Abra bem o seu olho, João, você abra bem o seu olho” e “Você vai ver o que vou fazer com você”. As pessoas que estavam no local, incluindo a esposa do engenheiro mecânico, o contiveram. Ameaçado, João foi embora de imediato.
Nos autos, o herdeiro da Embelleze disse temer pela sua vida e pela vida de seus irmãos menores. Isso porque as ameaças estariam ligadas aos bens deixados por seu pai. Franz foi funcionário da empresa de Itamar Serpa e é casado com a tia de João, tendo acesso direto a locais comuns.
A notícia crime gira em torno da prática do crime de ameaça, previsto no artigo 147 do Código Penal.
Foi pedida a abertura de um inquérito policial, a fim de averiguar a possível existência do crime citado. Foi solicitada, ainda, a designação de data de oitiva das testemunhas que foram citadas no documento.
Vale lembrar que, segundo os noticiários, o patrimônio deixado por Itamar Serpa é bilionário, ultrapassando a casa de R$ 1 bilhão. A fortuna deve ser dividida entre os quatro filhos do empresário e dono da Embelleze.
Barraco no enterro
E nem velório escapa! A coluna descobriu que teve um barraco daqueles no enterro de Itamar Serpa, dono da Embelleze. Monique Elias, que foi casada por 12 anos com o empresário e tem filhos gêmeos, fruto do relacionamento, foi xingada e teve um dos seus herdeiros ameaçado.
De acordo com uma fonte exclusiva da coluna, depois de ter sido chamada de vagabunda pelo ex-cunhado, a influenciadora não levou desaforo pra casa. Esta colunista que vos escreve soube que a moça colocou toda sua raiva para fora e jogou água na cara do rapaz, enquanto ele a ofendia.
Quem estava presente contou que ele ficou todo molhado. Os seguranças, que observavam tudo, apoiaram a youtuber, que era conhecida por seu trabalho na fábrica da família. Inclusive, segundo nossa fonte, foi o ex-cunhado quem coagiu o filho da empreendedora, quando estavam resolvendo as burocracias do funeral, já que foi Monique quem ficou responsável por tudo.
Esta colunista de seis leitores ainda descobriu que Monique Elias está processando o parente por ameaça e por difamação, depois da vergonha pública que a fez passar na frente da família, enquanto velavam o corpo do ex-marido. A ação, como disse a fonte, deve correr nas esferas cível e criminal.
Itamar Serpa faleceu na última terça-feira (18/7), aos 82 anos, de septicemia. A assessoria da Embelleze emitiu uma nota de pesar em que destacava: “Exemplo em tudo que fez, foi um grande pai, amigo e empresário”. Natural de Vitória, no Espírito Santo, dedicou a vida ao empreendedorismo e à política, tendo sido vereador de 1989 a 1994 e deputado federal de 1995 a 2007 pelo Rio de Janeiro. Ele e Monique se separaram em 2020.