Flordelis realizava “ritual sexual” para transar com filhos, diz autor
O jornalista Ulisses Campbell, autor do livro que conta a história da ex-deputada, contou ainda detalhes de como eram os encontros
atualizado
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Flordelis, que está presa acusada de mandar matar o marido, o pastor Anderson do Carmo, realizava um “ritual sexual” para transar com os adolescentes que levava para casa como filhos afetivos. A informação foi dada por Ulisses Campbell, autor do livro Flordelis: a pastora do diabo, durante entrevista para o Na Real, de Bruno Di Simone, que a coluna Fábia Oliveira teve acesso exclusivo antes de ser exibida.
“Ela [Flordelis] fez muito isso na década de 90, início da década de 2000, mas parou quando ficou famosa. Um dos critérios que ela usava, para acolher na casa dela, era dar um banho no adolescente, para transar com eles”, revelou o jornalista lembrando que num dos quartos da casa existia um lugar com TV, cama macia e ar-condicionado, classificado como “quarto dos varões”, onde alguns meninos dormiam.
Campbell prosseguiu relatando um episódio que está na biografia da ex-pastora evangélica: “Na ocasião da chacina da Candelária, tiveram três garotos que ficaram com medo de morrer e foram procurar a casa de Flordelis, que sabiam ter vagas. Daí ela olhou pra eles, escolheu e falou que só tinha como um deles ficar. No entanto, eles afirmaram que ficariam os três juntos ou nada”.
Ulisses ressaltou que eles foram embora, mas logo um deles voltou ao ficar sozinho. “O que ela tinha escolhido, retornou depois de um tempo. Um deles tinha morrido atropelado e outro que viu, preferiu ir embora e pegou carona num caminhão pra Goiás. Depois de pedir abrigo, ela deu um colchão pra ele, levou pro quarto e falou que ele tinha que dormir com ela. Mas, ele tinha uns 14 anos e ainda era criança, então ele se recusou e preferiu ficar brincando com os outros garotos”, contou.
E completou: “Aí ela foi e escolheu outro e avisou a esse que, se quisesse dormir, que teria que dormir sentado na mesa da cozinha, porque já não tinha mais colchão. Então, era assim. Ela usava esses critérios para transar com os adolescentes. Ela era uma abusadora, mantinha relação sexual com adolescentes”.
O especialista frisou que a máscara de Flordelis só caiu, de fato, depois do assassinato de Anderson. “Se não fosse o crime, ela não seria desmascarada. Ela frequentava casa de swing, fazia trisal. Ela estava muito a frente do seu tempo. Ela já tinha um relacionamento aberto com o pastor há muito tempo, porque ele continuava a transar com a Simone [filha biológica de Flordelis] recentemente”, pontuou.
Para quem não lembra, antes de casar com Flordelis, Anderson do Carmo namorou com Simone dos Santos, herdeira da ex-deputada. O rapaz era um dos filhos afetivos da cantora gospel e, após o término com a moça, assumiu a ex-sogra quando completou maioridade.
Recentemente, Flordelis estava noiva de Allan Soares, com que se relacionava há 3 anos e pretendia oficializar a união na penitenciária. Os dois haviam entrado com o pedido de casamento para que a criminosa pudesse ter direito a visita íntima, haja vista que foi condenada a 50 anos de prisão. “Em respeito a todos os envolvidos, não vou me manifestar sobre essas mentiras”, escreveu o produtor, sem explicar maiores detalhes.