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Festeiro, marido de governador desaparece durante a crise no RS

O comportamento e a falta de engajamento do primeiro-cavalheiro Thalis Bolzan diante da tragédia vêm causando revolta na população

atualizado

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Eduardo Leite e Thalis Bolzan posam juntos e sorridentes - Metrópoles
1 de 1 Eduardo Leite e Thalis Bolzan posam juntos e sorridentes - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Em meio à crise no Rio Grande do Sul, parte da população se pergunta aonde está o primeiro-cavalheiro Thalis Bolzan, que se casou com o governador Eduardo Leite em segredo em Trancoso, na Bahia, e desde então vive no Palácio Piratini, em Porto Alegre.

O que vem causando revolta na população é que, apesar da tragédia que assola o estado, ele não fez uma única postagem em seu feed tentando ajudar os conterrâneos do marido e os contribuintes que bancam a estadia do médico no palácio do governo, assim como de seus cachorros, que se juntaram aos do governador.

Thalis está sempre pronto para receber figuras famosas e públicas como o ex-BBB Mateus Amaral ou o Presidente Lula e a primeira-dama Janja — essa, sim, atuante na crise que afeta o estado gaúcho. Ele também se faz presente ao lado do governador quando há encontros de celebridades ou festas fora do estado.

Ou seja, Thalis usa e desfruta do que lhe é conveniente: casa, comida, roupa lavada e todos os luxos oferecidos pelo palácio Piratininga, mas é incapaz de usar suas redes e ser figura presente na ajuda aos gaúchos que o acolheram.

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O governador Eduardo Leite e seu companheiro, o médico Thalis Bolzan
E compartilhou seu olhar de reprovação a Eduardo Leite
Eduardo Leite e Thalis Bolzan
Eduardo Leite e o namorado Tallis
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Eduardo Leite é empossado governador do RS

Itamar Aguiar/Palácio Piratini e Rodrigo Ziebell/Palácio Piratini
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O governador Eduardo Leite e seu companheiro, o médico Thalis Bolzan

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E compartilhou seu olhar de reprovação a Eduardo Leite

Acervo/ coluna Paulo Cappelli
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Eduardo Leite e Thalis Bolzan

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Eduardo Leite e o namorado Tallis

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Vista aérea RS - Estado de calamidade pública após enchentes causadas pela forte chuva atingiram o Rio Grande do Sul

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Áreas afetadas pelas chuvas em Canoas (RS)

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Vista aérea RS - Estado de calamidade pública após enchentes causadas pela forte chuva atingiram o estado brasileiro do Rio Grande do Sul RS

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Inundação no Rio Grande do Sul

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Cheia do Guaíba, no Rio Grande do Sul

Gilvan Rocha / Agência Brasil
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Resgate de famílias na Ilha dos Marinheiros (RS), pela Defesa Civil de Porto Alegre (RS)

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Congresso articula plano e prepara pacote sem limite de gastos para socorrer Rio Grande do Sul

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Resgate de famílias na Ilha dos Marinheiros (RS), pela Defesa Civil de Porto Alegre (RS)

Giulian Serafim / PMPA
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Gramado (RS), cidade turística gaúcha, também sofre com as chuvas

Policia Militar do Rio Grande do Sul
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Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) envia equipe para o Rio Grande do Sul

Fernando Vivas/GOVBA

É falado em várias rodas que o rapaz chega a usufruir de passagens áreas pagas pelo governo do estado para acompanhar o governador — como foi no encontro com a cantora Ivete Sangalo durante o Carnaval.

Em meio às primeiras enchentes, o primeiro-cavalheiro aparecia bem animado também num show da cantora baiana.

Oficialmente, o cargo de primeira dama ou primeiro-cavalheiro nao é oficial, mas é uma tradição o cônjuge do candidato eleito atuar na ajuda em obras assistenciais e outras áreas.

Médico de formação, Thalis com certeza poderia ser útil. Falta empatia ao jovem rapaz que usufruiu do bem bom e some na hora que quem banca tudo isso precisa. Ainda há tempo de mudar. Que tal ser mais atuante, Thalis?

Número de mortos sobe para 90

O número de mortos após as enchentes no Rio Grande do Sul subiu, na manhã desta terça-feira (7/5), para 90. Há ainda quatro óbitos sob investigação, 132 pessoas desaparecidas e 361 feridos. A informação consta no mais recente boletim da Defesa Civil do estado.

Até o momento, 1.367.506 pessoas foram afetadas pelas chuvas fortes em 388 municípios. Desse total, quase 156 mil estão desalojadas, e outras 48 mil foram acolhidas em abrigos.

Conforme a atualização do boletim de infraestrutura, mesmo com trégua nas chuvas, o nível do Guaíba, em Porto Alegre, segue acima da cota de inundação. Nesta terça-feira (7/5), a água do rio atingiu o patamar de 5,27 metros, ou seja, 2,27 metros acima do limite para inundação, que é de 3 metros.

O Rio Guaíba atingiu o maior nível no último domingo (5/5), quando registrou 5,33 metros. O recorde anterior ocorreu em 1941 (4,76 metros). Confira o nível dos rios:

Ainda de acordo com o documento, 451 mil estão sem energia e quase 650 mil encontram-se sem abastecimento de água. Além disso, algumas operadoras estão sem sinal de internet e telefone.

As aulas seguem suspensas em toda a rede municipal do estado gaúcho. Ao todo, 790 escolas foram afetadas e outras 388 estão danificadas, prejudicando 273.155 mil estudantes em 216 municípios. Além disso, 52 escolas funcionam como abrigo.

Rodovias

Atualmente, são 95 trechos em 41 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes. As informações são do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), consolidadas com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), abrangendo também rodovias concedidas e as administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).

A Secretaria de Logística e Transportes (Selt) trabalha para desobstruir as rodovias o mais rápido possível, de maneira a garantir o tráfego de veículos e pedestres. Veja a seguir a situação de cada rodovia atingida.

Governo reconhece calamidade pública no RS

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), assinou, no domingo (5/5), portaria reconhecendo estado de calamidade pública em 336 municípios do RS “em decorrência de chuvas intensas”.

Em visita às áreas afetadas pelas enchentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu que a ajuda ao estado chegará “sem burocracia”, acrescentando que vai auxiliar a reconstruir as rodovias.

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