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Felippe e André Valadão podem depor em ação sobre briga de igrejas

A coluna descobriu, com exclusividade, novidades por trás de uma batalha judicial entre as igrejas Batista da Lagoinha e Lagoinha de Niterói

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Montagem colorida de Felippe Valadão e André Valadão - Metrópoles
1 de 1 Montagem colorida de Felippe Valadão e André Valadão - Metrópoles - Foto: Reprodução

A coluna Fábia Oliveira descobriu novos detalhes por trás de uma recente batalha entre gigantes da religião. A Igreja Batista da Lagoinha, de André Valadão, deu início a uma briga judicial contra a Igreja Lagoinha de Niterói, representada por Felippe Valadão. Em primeira mão, contamos todos os pormenores da ação que tramita discutindo um complicado assunto: o direito a uma marca.

No documento que inicia o processo, a Igreja Batista da Lagoinha explica ter se associado à marca “Lagoinha”, adotando o nome para sua identificação junto a fiéis e parceiros. Segundo a autora da ação, foram feitos pedidos de registro da marca junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial, o INPI.

Na ação, a Igreja Lagoinha de Niterói é acusada de reproduzir indevidamente a marca registrada pela autora. De forma simples, o processo gira em torno de uma suposta violação de marca que, curiosamente, envolve duas igrejas de um mesmo segmento.

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Felippe Valadão
MPF solicita instauração de inquérito da PF sobre falas homofóbicas de André Valadão
Pastor Felippe Valadão discursou no palco montado para os 189 anos da cidade
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MPF solicita instauração de inquérito da PF sobre falas homofóbicas de André Valadão

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Pastor Felippe Valadão discursou no palco montado para os 189 anos da cidade

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A Igreja Batista da Lagoinha afirma que os nomes para lá de semelhantes podem confundir os fiéis, já que uma marca pode facilmente se passar pela outra.

Em sede de defesa, a Igreja Lagoinha de Niterói afirmou que a autora sempre soube do uso do nome e nunca o questionou. Segundo a ré, as marcas conviviam de forma pacífica e afirmou que André Valadão chegou a participar de eventos em sua igreja, no Rio de Janeiro.

Pois bem. Com exclusividade, a coluna Fábia Oliveira descobriu que a igreja de André Valadão retrucou a defesa da Lagoinha de Niterói, de Felippe Valadão. Nos autos, ela afirmou que o caso não admite discussões sobre prescrição, argumento que chegou a ser utilizado pela ré para dar fim à ação.

A Lagoinha de Niterói também chegou a dizer que havia uma autorização para coexistência das marcas, no entanto, segundo a Batista da Lagoinha, a mesma foi retirada, tornando o uso ilegal a partir de 2022. A autora afirmou, categoricamente, ser impossível que as expressões Lagoinha e Lagoinha de Niterói convivam simultaneamente.

Felippe e André Valadão no Tribunal

Também com exclusividade, a coluna descobriu que no último dia 5, a Igreja Batista da Lagoinha afirmou que deseja o depoimento pessoal do representante da ré, Felippe Valadão. O depoimento busca confrontar as afirmações supostamente mentirosa feitas na defesa. Provas testemunhais também foram anunciadas.

De outro modo, a Igreja Lagoinha de Niterói afirmou ter interesse em um depoimento pessoal do líder da autora, André Valadão. O depoimento teria o objetivo de confronta-lo, sob o argumento de que ele sempre soube da existência da ré e nunca se opôs quanto a mesma.

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