Felipe Neto rebate ameaças de irmã de Deolane: “Gente louca”
A treta entre o influenciador e a advogada começou quando ele resolveu analisar a prisão da ex-Fazenda, em Pernambuco, na quarta-feira
atualizado
Compartilhar notícia
Recentemente, Felipe Neto opinou sobre a Operação Integration, que prendeu Deolane Bezerra e sua mãe, Solange, durante uma investigação por lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Ao falar sobre o caso, o youtuber afirmou que ser “praticamente impossível” que algum influenciador digital tenha atualmente bens de pelo menos R$ 1 bilhão provenientes da atuação nas redes sociais e o valor “sequestrado” pelo polícia na ação foi de R$ 2,1 bilhões.
Apesar de usar a operação como exemplo, o rapaz não citou nomes, mas mesmo assim Dayanne Bezerra resolveu rebater e foi para cima: “Você teve acesso aos autos do processo? Você sabe porque estão pedindo a preventiva da Deolane? Você é advogado? Pra mim você é um bos… que divulga casa de aposta também e quer ganhar engajamento em cima da minha irmã!”, começou ela, antes de completar:
“Vem quente, seu comédia, que eu estou fervendo! Sou advogada e tive acesso ao processo, o que estão fazendo com minha irmã e minha mãe e uma medida desproporcional, por elas serem primárias e pelo ato ilícito que elas estão sendo acusadas! Cala a boca”, disparou.
Em seguida, Dayenne Bezerra mostrou um direct que mandou para Felipe Neto: “Chamei no privado. Me responde, amor, segura o processo também ‘kirido’. Não vou comentar em todos os sites, mas faço a mesma pergunta que você. Cadê todos os influenciadores que divulgam a mesma empresa?”, questionou.
Após a repercussão do caso, na noite de quinta-feira (5/9), o youtuber resolveu se manifestar através dos stories do Instagram: “Galera, não tenho tempo pra gente louca. Não critiquei a Deolane em publicação alguma, inclusive falei que é preciso esperar o andamento do processo para entender a acusação. Estou fora de maluquice”, afirmou ele.
E continuou: “A campanha contra bets está sendo feita há meses. Eu vou completar um ano que rompi meu contrato no meio (faltando milhões pra receber). Quem acha que estou dizendo isso pelo caso Deolane, está viajando completamente”, declarou.
A primeira declaração de Felipe Neto
Após a prisão de Deolane Bezerra, na última quarta-feira (4/9), pela Polícia de Pernambuco, Felipe Neto afirmou que influenciadores com patrimônio bilionário em 2024 devem ser investigados.
Em uma postagem no Threads, o youtuber afirmou que conhece o mercado e disse ser “praticamente impossível” que algum influenciador digital tenha atualmente bens de pelo menos R$ 1 bilhão provenientes da atuação nas redes sociais.
No âmbito da Operação Integration, que prendeu Deolane, a Justiça determinou o bloqueio de ativos financeiros no valor de mais de R$ 2,1 bilhões dos investigados. A ação mirou a influenciadora e outras 18 pessoas, suspeitas de integrar uma organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro em Pernambuco, Paraíba, São Paulo, Paraná e Goiás.
“Nenhum influenciador br tem patrimônio bilionário, até onde se sabe. Com a experiência q tenho no setor (15 anos), posso afirmar q é praticamente impossível q exista UM influenciador com R$1 bi proveniente do mercado de influência”, escreveu Felipe Neto.
“Não digo apenas como influenciador. Sou dono da Play9, q agencia quase 100 influenciadores, alguns dos maiores do Brasil. Conheço valores, negociações, quem ganha mais, quem ganha menos. Se alguém tem patrimônio bilionário, no mínimo há de se investigar a origem”, completou.
Sobre o caso de Deolane Bezerra, o influenciador disse que faltavam informações sobre os R$ 2,1 bilhões na mira da Polícia, se o montante seria patrimônio dela, de sua família ou “um somatório de coisas, incluindo a própria plataforma de apostas”.
Depois, no Instagram, Felipe Neto ressaltou a confirmação que a cifra não pertence à influenciadora. Felipe Neto defendeu que Deolane Bezerra tenha acesso ao devido processo legal e ampla defesa.
A prisão de Deolane Bezerra
A prisão de Deolane aconteceu, na quarta-feira (4/9), em um hotel no bairro de São José, na região central do Recife.
A influenciadora foi alvo da Operação Integration, que tem como objetivo acabar com um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. As investigações foram iniciadas em abril de 2023.
As investigações contaram com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), e das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba, Goiás e Minas Gerais. Ao todo, 170 policiais estão envolvidos na operação.
Também ao todo, foram cumpridos 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em vários estados. O sequestro de bens e valores, além do bloqueio judicial de recursos, são de mais de R$ 2,1 bilhões.
