Exclusivo: Zé Vaqueiro processa companhia aérea após ter show ameaçado
A coluna descobriu que o artista está pedindo R$ 149 mil de indenização, depois de uma baita dor de cabeça devido ao cancelamento de um voo
atualizado
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A coluna Fábia Oliveira descobriu que a Zé Vaqueiro Original Music Ltda, empresa do cantor Zé Vaqueiro, decidiu ajuizar uma ação de indenização por danos materiais contra a Azul Linhas Aéreas Brasileiras. É, caros leitores, não somos os únicos que, vez ou outra, passamos perrengues se tratando de voos.
Segundo os autos do processo que tivemos acesso, com exclusividade, toda a história começou quando foram compradas passagens para Zé e sua equipe para o transporte aos Municípios de Teófilo Otoni/MG e Axixá do Tocantins/TO junto à Azul. A empresa, inclusive, é famosa por operar com voos que realizam trajetos para aeroportos regionais de pequeno e médio porte, o que estaria bem em harmonia com as localidades de apresentação do artista.
Mas o caso ganha proporções maiores ao passo em que não estamos falando de uma, mas sim de 20 passagens aéreas que foram adquiriras, custando um total de R$ 50.389,20.
Como o show em questão seria realizado em uma localidade de difícil acesso, as passagens adquiridas eram as mais adequadas para as necessidades em questão. Com elas em mão, a equipe de Zé Vaqueiro esperava chegar no show dentro do horário estabelecido sem maiores problemas.
Mas não foi o que aconteceu… Isso porque um dos trechos de voo foi simplesmente cancelado, bem em um percurso crucial: o de Ipatinga/MG até Marabá/PA. O motivo? A aeronave que seria utilizada teve que passar por uma manutenção não programada. A reacomodação só seria possível para o dia seguinte, o que era totalmente inviável para que Zé Vaqueiro e sua equipe cumprissem com seus compromissos.
A equipe do cantor chegou a fazer contato com o Poder Público Municipal para adiar o show, de modo a não prejudicar os consumidores. A resposta obtida foi um severo “não”, com o comunicado de que se o artista não comparecesse no dia 25 de março, conforme acordado, teria de arcar com as sanções previstas em seu contrato.
Com todo esse cenário, a empresa de Zé Vaqueiro poderia ficar impedida de contratar com a administração pública, além de um imenso impacto na imagem do artista em si. Diante disso, não houve outra saída que não contratar um táxi aéreo até Axixá, destino final, em Tocantins. Após manobras e reduções de equipe, o show aconteceu com sucesso.
Diante de toda a dor de cabeça, a empresa de Zé Vaqueiro resolveu processar a Azul e pedir que seja indenizada em R$ 149 mil, o exato valor que despendeu com os táxis aéreos e passagens para que o show pudesse ser realizado.
Nos documentos, descobrimos também que o processo mudará de foro, ou seja, de casa. Isso porque ele deverá seguir para Barueri, em São Paulo , já que a Azul tem sede nessa localidade. O pedido de mudança foi feito pela empresa de Zé Vaqueiro e acatado pelo juiz, com a consequente redistribuição dos autos.
Até o presente momento, a Azul ainda não se manifestou nos autos.
Eita, parece que o piseiro foi tanto que nem a linha aérea escapou da pegada de Zé!