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Exclusivo! Vida Vlatt fala sobre trabalho com Clodovil: “Bem difícil”

Artista e ex-Fazenda 10 foi a convidada do programa Na Real, apresentado por Bruno Di Simone no YouTube, e deu detalhes sobre a vida na TV

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Bruno Di Simone entrevistou Vida Vlatt
1 de 1 Bruno Di Simone entrevistou Vida Vlatt - Foto: Divulgação

Vida Vlatt foi a convidada do programa Na Real, do youtuber Bruno Di Simone, que vai ar nesta segunda-feira (17/4), no YouTube. Durante o papo, a artista falou sobre o seu começo na televisão, quando trabalhou com Clodovil, e definiu o período como “o inferno de Dante”. Além disso, a atriz, que participou de A Fazenda 10, da Record, rasgou o verbo sobre o que acha do reality, respondeu se pretende voltar à TV e ainda aproveitou para opinar sobre a era do cancelamento.

“Foi o inferno de Dante (risos). No começo, eu morria de medo dele [Clodovil], mas depois eu comecei a pegar o jeito. Fui com muito tato e depois soltei a franga. Aí já corria atrás de mim, já jogava água em mim, eu xingava ele de chupa-cabra, pegava uma cruz preta e saía exorcizando… Aquelas coisas que todo mundo já sabe. Mas no começo foi bem difícil, porque ele era bem difícil”, explicou a artista.

Sobre sua participação em A Fazenda 10, Vida Vlatt, que foi a primeira eliminação daquele edição, pontuou que fez disso algo bom. “Fui a primeira a sair da Fazenda e as pessoas colocam isso como uma tragédia. Mas eu vou falar pra você, eu fui a primeira a sair, eu queria ficar mais tempo, mas eu falei: ‘Bom, já que eu saí, o que eu vou fazer?’. Aproveitei aquilo e apareci mais do que quem estava lá dentro até, porque as paródias que eu fiz com o Pedro Fabrini bombaram muito. No meu Instagram, antes de hackearem, tinham mais de 10 milhões de visualizações. Foi muito legal, valeu tudo e a gente tem que tirar o melhor das coisas”, falou.

A atriz também analisou as diferenças do reality na época em que participou para os tempos atuais. “É tudo a mesma coisa mais ou menos. Essa última Fazenda foi bem tensa, a gente assistiu muita agressividade. Eu fiquei chocada com certas coisas que eu ouvi. Ofensas… achei muito triste. Coisa que eu nunca tinha escutado. Uma falta de respeito”, disse ela.

Vida ainda relembrou de outros episódios tensos do reality rural da Record TV. “Depois eu me lembrei de outra Fazenda, que teve um festival de cusparada. Pra mim, cuspir é tão agressivo quanto um tapa, um soco. Acho que até pior. Ainda mais quando a pessoa cospe com ódio, com raiva. Então, se você for parar pra pensar, aquilo sempre foi uma loucura”.

Sobre o futuro da TV, Vida Vlatt analisou: “O Clodovil dizia que os realities eram o povo querendo tomar o lugar do artista no palco, na TV e é verdade. Se você parar pra pensar, hoje em dia, um monte de gente é chamada pra participar de programa pra ser júri, dar entrevista, e é ex-BBB, ex-Fazenda. Eu sou uma ex-Fazenda, mas antes disso, eu sou uma atriz, escritora, sei apresentar, eu tenho alguma coisa que me levou pra lá e não foi baixaria”.

Ela completou: “O que a gente está vendo hoje em dia, é muito triste. Você vê por exemplo uma jovem, se expondo no palco de uma maneira tão baixa, apelativa, que você pensa: ‘O que vai vir depois disso?’. Não me estranha em nada se daqui a pouco, eles resolvem fazer sexo com animais no palco. É o que está faltando”.

Sem citar nomes direto, a artista ainda detonou a postura de MC Pipokinha, famosa por diversas polêmicas nos últimos meses.

“Outro dia eu vi uma menina fazendo um show. Aí uma mulher subiu no palco, tirou a roupa e começou a fazer sexo oral nela. Pra mim, isso é tudo combinado. Não venha me dizer que foi do nada… Só trouxa que entra nessa. Mas é uma apelação tão grande. Veja se uma artista, uma Alicia Keys, uma Luiza Possi, precisa fazer isso… Não precisa, porque tem o que mostrar. Tem talento, tem classe, tem beleza… E, antigamente, o palco era para isso. Agora está pra esse tipo de coisa, pra gente que não sabe cantar, que não tem talento, que só quer expor uma baixaria e é muito triste”, opinou.

Sobre a cultura do cancelamento, Vida foi direta: “É uma avacalhação total. É uma distorção de tudo. Algumas pessoas não podem ser confrontadas… Se você confronta, você é machista, fascista, qualquer coisa. Sendo que essas mesmas pessoas buscaram e lutaram pela diversidade. O discurso é um e a atitude é outra”, falou.

“A gente não é obrigado a pensar do mesmo jeito, mas eu posso tentar te mostrar meu ponto de vista de uma maneira educada, delicada, elegante e você também pode me ouvir por educação. O que falta é isso, educação”, complementou.

Questionada sobre a vontade de retornar a TV, a artista foi categórica. “Não tenho projeto nenhum [pra TV] porque não adianta fazer projeto pra TV. Você não volta pra TV quando você quer e, sim, quando eles querem que você volte. Ou quando você tem um patrocinador que vai comprar um horário pra você. É assim. Você vê que existem pessoas na TV que não têm talento e que o público não gosta, mas que estão lá. Então, eu não faço mais projeto nenhum pra TV. Se a TV quiser, vai vir atrás de mim”, pontuou.

A entrevista completa com Vida Vlatt vai ao ar nesta segunda-feira (17/4), às 21h, no canal Na Real do Bruno Di Simone.

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