Exclusivo! Sindicato revela novos passos após demissões na Globo
Em entrevista para a coluna, Thiago Tanji, presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, falou sobre a ação que acontecerá no dia 11
atualizado
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A demissão em massa, ocorrida nesta semana na Rede Globo, acendeu um alerta nos Sindicatos de Jornalistas e Radialistas. Por isso, no próximo dia 11, junto com a FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas), eles preparam uma ação contra a emissora. O ato acontecerá nas sedes da TV em São Paulo, no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e Pernambuco.
Em uma conversa com esta coluna, o presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e secretário adjunto de Mobilização da FENAJ, Thiago Tanji, contou que o planejamento é colocar carros de som em frente a Globo, além de tentar negociações para os mais de 50 trabalhadores demitidos, entre eles, repórteres, produtores, apresentadores e técnicos.
“De fato, as demissões foram muitas. Com isso, a gente entende como uma dispensa coletiva, até por conta do âmbito. Foram demissões em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília, Recife, Belo Horizonte… ou seja, em todos os locais onde hoje a Globo tem empresa própria. Não, não são afiliadas. Então, foi uma demissão que atingiu toda a empresa em diferentes setores, mas especialmente no jornalístico”, explicou ele.
Thiago Tanji completou: “O nosso objetivo seria barrar qualquer tipo de demissão. Infelizmente, a Globo, sem negociar previamente com os sindicatos, realizou essas demissões. Então, agora acho que em primeiro lugar a gente vai, no dia 11, fazer ações unificadas na porta da empresa. Em cada local, vamos colocar carro de som para fazer essa ação conjunta. Queremos abrir uma mesa de negociação com a empresa”.
Questionado quais negociações pretendem fazer com a Globo, em prol dos mais de 50 demitidos, o presidente do sindicato concluiu: “Os sindicatos ainda não tiraram uma posição em relação a isso. Mas o primeiro passo é se reunir com a empresa, salientando que, em recente entendimento do STF determina negociação prévia às demissões coletivas, o que não houve de fato. Portanto, precisamos ter ao menos um canal de comunicação com a empresa para avaliarmos conjuntamente e junto dos trabalhadores o que faremos em termos de negociação”.
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