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Exclusivo: perito analisa carro amassado por Jão e laudo surpreende

O cantor enfrenta uma batalha judicial após ser acusado de destruir um veículo durante as gravações de um videoclipe em outubro de 2021

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1 de 1 Cantor Jão - Foto: Reprodução

A coluna descobriu que o caso judicial envolvendo o cantor Jão e Claudio Bernanat parece estar próximo do fim. Para quem não lembra, o artista foi processado após alugar um automóvel Opala para ser usado em um dos seus videoclipes. O carro, no entanto, acabou ficando totalmente destruído. Claudio, dono do automóvel, decidiu procurar a Justiça para reparar os danos e pediu um montante de R$ 30 mil a título de danos materiais e morais.

Pois bem. Depois de muitas acusações e de Jão ter confessado que danificou o carro de Claudio, um expert (perito) finalmente se debruçou sobre o caso e analisou o Opala.

Um laudo pericial foi elaborado com quase 70 páginas, onde o profissional da área constatou que os danos no carro estão no teto, no capô do motor e na porta esquerda. Acontece que, no documento, o próprio perito descreve os danos como sendo “ligeiros” ou “pequenas deformações”.

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O cantor Jão revelou não gostar de ver as matérias em vídeo sobre ele
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Vale lembrar que o autor da ação descreveu os danos como sendo bem mais do que isso, o que Jão chegou a retrucar em sua defesa.

O valor que foi apontado para Jão pagar e reparar o veículo foi de R$ 22.200. Claudio, por sua vez, embora tenha o seu direito reconhecido, não saiu lá muito bem no fim das contas. Isso porque ele cismou em afirmar que seu carro era um “veículo antigo de coleção”, e o perito disse que isso não procede.

Em sua defesa, Jão afirmou que Claudio estava superfaturando a causa e tentando lucrar com o ocorrido de má-fé. O perito do caso concordou com o cantor e disse nos autos que os orçamentos apresentados no processo não coincidem com a realidade.

Em um desses documentos, Claudio apresentou um gasto de R$ 85.200 a ser suportado por Jão. Ou seja, o “laudo” que avaliava os danos no veículo apresentam um gasto de R$ 63 mil acima do que foi apontado por um perito da área. Em outro documento, o orçamento apresentado por Claudio é mais modesto, apresentando apenas R$ 77.718,00 a serem pagos. O menor dos valores fica em cerca de R$ 66 mil.

Bom, o caso ainda não acabou! Jão, no entanto, já concordou com o laudo pericial e assumiu a responsabilidade de pagar o valor apontado pelo perito. Os danos morais, ele insiste serem descabidos.

O autor do processo, até o presente momento, não se manifestou.

Eita, caso longo! Como diria o próprio Jão: é de deixar qualquer um louquinho.

Relembre o caso envolvendo Jão

O cantor Jão está sendo processado pelo dono de um automóvel Opala, que foi alugado para ser usado em um de seus videoclipes. O motivo é que o artista recebeu o veículo em perfeitas condições, assumindo a responsabilidade de devolvê-lo da mesma maneira em que foi entregue. No entanto, segundo a ação, não foi o que aconteceu. Jão teria destruído o carro, chegando a subir no teto do mesmo.

Após a situação, Cláudio, dono do Opala, registrou um boletim de ocorrência, relatando os fatos, que aconteceram em outubro de 2021. Segundo consta no processo, uma série de conversas por meio de um aplicativo de mensagens foram iniciada pelas partes envolvidas mas, sem sucesso na resolução dos reparos do veículo, o dono resolveu recorrer à Justiça.

Os valores apresentados para a recuperação do carro variavam entre R$85.200,00 e R$66.256,00. Isso porque, segundo Cláudio, trata-se de um automóvel antigo, cuja restauração deve ser feita por um pessoal especializado, em oficinas especiais destinadas a este tipo de veículo.

O dono do carro disse ainda que se sentiu ofendido em sua moral, sendo atacado e desmoralizado, além dos inúmeros prejuízos financeiros que teve. Ainda segundo ele, os danos no Opala foram causados na frente de sua filha, que estaria assistindo à gravação do videoclipe de Jão. Na ocasião, a menina teria chorado e gritado desesperadamente para que o cantor deixasse de destruir o automóvel que lhe era querido.

Em virtude disso, Cláudio pediu, então, uma reparação dos danos materiais e morais no montante de R$ 30 mil. Deu-se à causa, portanto, somando aos R$ 66.256,00, um valor total de R$ 96.256,00.

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