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Exclusivo! Gkay é processada por suposto envolvimento com pirâmide

Influenciadora digital foi acionada na Justiça por um seguidor, que pede indenização por danos morais e materiais em mais de R$ 10 mil

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Instagram/Reprodução
Gkay
1 de 1 Gkay - Foto: Instagram/Reprodução

Os momentos turbulentos na vida de Géssica Kayane, a Gkay, parecem nunca ter fim. Esta coluna de apenas seis leitores descobriu que a influenciadora digital está sendo processada, junto com as sociedades Kiwify Educação e Tecnologia e Albano Marketing Digital. O autor da ação, Erivelton Lima de Oliveira, está pedindo uma indenização por danos materiais e morais de mais de R$ 10 mil.

De acordo com os autos do processo, nos dias 22 e 23 de junho de 2022, Gkay teria divulgado em seu perfil no Instagram, em parceria com as empresas rés, a venda de uma mentoria com um aplicativo que ensinaria o aluno a ganhar dinheiro e bonificações. Isso tudo apenas assistindo vídeos dos meios digitais, como o YouTube, TikTok e Instagram.

Em tese, ao adquirir o curso, Erivelton deveria ganhar acesso a informações valiosas que lhe ensinariam a fazer rendimentos extras, pagando uma simples quantia de R$ 237,36. Para isso, bastaria que ele assistisse conteúdos digitais para acumular pontos e receber o dinheiro. Segundo as informações, foi prometido, ainda, que ele poderia desistir quando quisesse, recebendo o valor pago em retorno.

Ocorre que, depois de comprar o curso, o autor da ação logo percebeu que a realidade era muito diferente do lhe havia sido prometido. Isso porque, de acordo com ele, tudo aquilo se tratava de um grande esquema de pirâmide. O objetivo seria atrair mais e mais clientes, onde eram estipuladas metas cada vez mais altas a serem alcançadas, sem qualquer suporte para os usuários.

Ainda segundo Erivelton, a plataforma teria criado um grupo no aplicativo de mensagens Telegram, passando a sortear valores em Pix, ao invés de cumprir com o prometido e possibilitar saques em dinheiro que correspondessem aos pontos acumulados. Ao perceber a situação, ele teria encaminhado mensagens para o suporte solicitando a devolução do que gastou, mas não obteve respostas.

Diante disso, ele pediu a condenação dos réus em danos morais no montante de R$ 10 mil e em danos materiais no valor de R$ 237,36.

Ao tomar conhecimento do caso, a Kiwify apresentou sua defesa, alegando não ter legitimidade passiva para figurar na causa. Isso porque ela se diz uma plataforma que apenas veicula os cursos de terceiros e que realiza os pagamentos online. Outro ponto levantado foi que a narrativa apresentada pelo autor do processo não veio acompanhada de provas.

No dia 04 de abril foi realizada uma audiência. Erivelton estava presente, bem como as duas sociedades. Gkay, contudo, não compareceu. Nos autos consta que houve uma clara tentativa de conciliação entre as partes que, no entanto, acabou sem êxito.

A influenciadora, por sua vez, ainda não foi encontrada pela Justiça para ser citada. Apenas após a citação é que Gkay poderá apresentar sua defesa.

Através de uma nota de esclarecimento, a Kiwify informou que: “Em relação à matéria publicada, a KIWIFY esclarece que não participou ou participa de qualquer parceria com a influenciadora Gkay, tampouco promove ações de marketing voltadas à venda de infoprodutos. Isso porque a KIWIFY não vende qualquer infoproduto, mas tão somente disponibiliza software que habilita usuários a transacionarem entre si em ambiente digital. Os produtores desses infoprodutos vendem diretamente aos consumidores, utilizando as funcionalidades desenvolvidas pela empresa apenas como uma ferramenta que viabiliza a transação. É importante destacar que o responsável pela venda em questão foi banido há quase 1 ano da plataforma em razão da violação dos termos e condições de uso, o que evidencia o compromisso da KIWIFY com a integridade e a segurança dos seus serviços. A KIWIFY tem como objetivo fornecer tecnologia de qualidade e contribuir para o desenvolvimento de um mercado de infoprodutos mais seguro e confiável. Sendo assim, a empresa reitera seu compromisso com a transparência e a ética em todas as suas atividades”.

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