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Ex-primeiro-ministro detalha último encontro com rainha Elizabeth II

Boris Johnson contou em um livro como a monarca estava fisicamente dias antes de sua morte, em setembro de 2022, aos 96 anos

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Boris Johnson e Rainha Eliabeth II caminham juntos durante compromisso real - Metrópoles
1 de 1 Boris Johnson e Rainha Eliabeth II caminham juntos durante compromisso real - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Novos detalhes sobre a saúde de rainha Elizabeth II, que morreu em setembro de 2022 aos 96 anos, vieram à tona recentemente. As revelações foram feitas através do livro Unleashed, escrito pelo ex-primeiro-ministro Boris Johnson.

O político contou, ainda, que a monarca estava com câncer muito antes do falecimento: “Eu já sabia há um ano ou mais que ela tinha um tipo de câncer ósseo, e os médicos dela estavam preocupados com a possibilidade de um agravamento rápido”, relatou.

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Boris Johnson e Rainha Eliabeth II conversam com participantes de um evento
Ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson detalha último encontro com rainha Elizabeth II
"Em memória da Rainha Elizabeth II, 1926-2022", escreveu a realeza em foto publicada.
Elizabeth II faleceu, aos 96 anos, em 8 de setembro de 2022
Ele governou o Reino Unido por mais de 70 anos
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Rainha Elizabeth pode demitir Boris Johnson, atual primeiro-ministro do Reino Unido

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Em seguida, Boris Johnson relatou como a rainha estava em seu último encontro com ela: “Elizabeth parecia pálida e curvada e tinha hematomas nas mãos e punhos, provavelmente por causa das injeções e acessos. Sua mente não foi afetada pela doença”, disse.

Últimos momentos de vida da rainha Elizabeth

Os últimos momentos da saudosa rainha Elizabeth II foram registrados por um funcionário de sua equipe em um extraordinário e comovente memorando divulgado pelo Daily Mail, em janeiro deste ano. Edward Young, secretário particular da falecida monarca, estava em Balmoral quando ela morreu, em 8 de setembro de 2022.

“Muito pacífico. Durante o sono. Partiu. Velhice. Ela não teria conhecimento de nada. Sem dor”, descreve ele no documento histórico que, agora depositado no arquivo real, até então não tinha sido revelado.

O conteúdo faz parte de um notável relato interno sobre a bravura, diligência e devoção ao dever de Elizabeth II em suas últimas horas, contido na nova biografia do atual rei, Charles III: New King, New Court. The Inside Story, do escritor Robert Hardman.

A publicação traça a dramática história da transição no topo, analisando os desafios que o novo rei enfrentou no seu primeiro ano no trono, incluindo dramas familiares, crises políticas e questões sobre o futuro da monarquia, de acordo com o portal. “A obra oferece acesso incomparável à família real, seus amigos íntimos, funcionários do passado e do presente, políticos importantes e documentos inéditos nos arquivos reais”, explica o Daily Mail.

O livro de Robert Hardman ainda descreve o papel vital desempenhado pela rainha Camilla, as relações do rei com o príncipe William e o príncipe Harry, os seus planos para reformar a monarquia e a sua posição em evolução no cenário mundial.

Mais detalhes revelados

O Daily Mal fez mais revelações sobre os últimos momentos de vida da rainha Elizabeth. Uma delas é que, apesar dos temores por sua saúde, a morte da falecida rainha foi tão repentina que Charles teve que fazer uma corrida de última hora de helicóptero para Balmoral, lendo, no caminho, os planos para o funeral da monarca, documento conhecido como London Bridge. A equipe nem teve tempo de preparar o carro para recebê-lo.

Outro relato é de que Charles e Camilla passaram uma hora com Elizabeth II em particular antes de ela morrer. Já a princesa Anne e a confidente e costureira da rainha, Angela Kelly, alternavam-se ao lado de sua cama, junto com o reverendo Kenneth MacKenzie, um ministro de longa data na vizinha Crathie Kirk, que lia a Bíblia para ela.

Ainda, Charles ligou pessoalmente para os dois filhos, solicitando que eles viajassem para a Escócia o mais rápido possível para se despedirem. No entanto, ele acreditava que a mãe ainda tinha dias, não horas, para viver.

O agora rei da Inglaterra havia saído para colher cogumelos e clarear a cabeça depois de ver sua mãe, mas logo teve a notícia de que ela havia morrido enquanto ele voltava para Balmoral, quando seu assessor recebeu uma ligação. Charles parou e foi chamado pela primeira vez de Vossa Majestade antes de engatar calmamente o carro e seguir em frente.

Quando o então rei ligou para William pela central telefônica do palácio para dar a notícia sobre o falecimento, ele foi forçado a dizer à telefonista simplesmente “sou eu”, pois, de repente, percebeu que ainda não poderia revelar que era rei. Ele também tentou ligar repetidamente para seu filho mais novo, para passar a notícia, mas Harry já estava no ar.

Cartas lacradas

A biografia também revela como, pouco depois de Edward Young escrever seu relato, um funcionário trouxe uma caixa vermelha trancada com papéis encontrados no leito de morte da falecida rainha. Quando foi aberto, a equipe descobriu duas cartas lacradas: uma para seu filho e herdeiro, o agora rei Charles III, e outra para o próprio Edward.

Embora seja improvável que seu conteúdo seja tornado público, a existência das cartas mostra que Elizabeth, aos 96 anos, reconheceu silenciosamente que seu tempo de vida estava chegando ao fim.

A caixa também continha sua última papelada e última ordem real: sua escolha de candidatos para a prestigiada Ordem do Mérito por “serviços excepcionalmente meritórios” em toda a Commonwealth. “‘Mesmo em seu leito de morte, havia trabalho a fazer. E ela conseguiu”, escreve Hardman sobre a devoção da falecida monarca incomparável ao dever.

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