Ex-mulher de Caio Paulista diz que irmã recebe dinheiro do jogador
Em entrevista exclusiva, a tatuadora Clara Monteiro afirma estar decepcionada e que irmã forjou provas contra ela
atualizado
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A tatuadora Clara Monteiro, ex-mulher do jogador Caio Paulista, atualmente contratado pelo Palmeiras, reagiu após o atleta se defender das acusações de agressão. Ele afirmou à Justiça que a jovem, na realidade, teria sido agredida por um suposto amante. A informação foi repassada pela própria irmã de Clara, Ana Caroline Bernardi, em uma carta escrita à mão.
Em conversa exclusiva com a coluna Fábia Oliveira, Clara Monteiro revelou estar decepcionada com a irmã e que Ana Caroline recebe dinheiro de Caio Paulista. “Deixo claro que eu nunca tive outro homem na relação conjugal com meu ex-marido Caio Paulista. Descobri que ele depositava dinheiro na conta bancária da minha irmã, o que eu nunca tive ciência [antes]. Caio assumiu e [isso] está nas declarações dos autos”, disse a tatuadora.
Ela seguiu com seu desabafo. “Minha irmã foi a maior decepção, além de meu ex-marido que nem na filha ele tem carinho e nos deixou em estado de vulnerabilidades. Estou sem chão, sem estrutura, sem recursos financeiros para minha filha e para mim”, alegou.
Clara Monteiro denunciou, ainda, que a irmã se juntou a parentes de Caio Paulista para forjar provas contra ela. “Minha irmã tentou forjar provas contra mim e recebeu minha ex-sogra e ex-cunhada no Rio de Janeiro onde, juntas, foram abordar pessoas do meu passado e pediram a essas pessoas que forjassem provas contra mim”.
Se defendeu
Em setembro, a tatuadora Clara Monteiro denunciou o jogador do Palmeiras, Caio Paulista, e disse ter sofrido chutes na costela, coxa e pés, além de socos no rosto. Após as acusações, o atleta apresentou sua defesa à Justiça e afirmou não ser um homem agressivo. Ele disse, ainda, que a ex-mulher foi agredida por um suposto amante.
Entre os documentos juntados pela defesa do jogador está uma carta escrita de próprio punho por Ana Caroline Bernardi, irmã da tatuadora. No texto, ela afirma que Clara tinha um amante e que ele teria sido o responsável pelas agressões. “A Clara sempre foi manipuladora e sempre mentiu sobre muitas coisas (…) Até que um dia ele foi viajar para jogar e ela traiu ele com outro cara e ele chegou e ela não estava na casa dele”, diz um trecho do texto.
Advogada de Clara rebate
Em entrevista a coluna Fábia Oliveira, a advogada Joanne Anunciação, que defende Clara Monteiro, afirmou que os documentos apresentados por Caio Paulista não comprovam que ele é inocente. “Deu o depoimento e apenas negou [as acusações], dizendo que Clara apanhou de outra pessoa, um suposto amante, mas não apresentou nenhuma conversa ou print”, disse.
Segundo ela, a carta escrita pela irmã de Clara de próprio punho não serve como prova. Joanne reforçou que a tatuadora estaria sendo vítima de “violência moral”. “Ele está cometendo um novo crime, denegrindo a imagem dela. Violência moral é qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. Por exemplo, pode caracterizar violência moral, xingamentos ou atribuição de fatos que não são verdadeiros”, apontou.
