Ex-goleiro do Flamengo vive romance discreto com bailarino
Emerso Ferretti, que também é presidente do Bahia, é o primeiro dirigente de um clube de futebol brasileiro se assumir homossexual
atualizado
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Emerson Ferretti ganhou destaque nas mídias nesta quinta-feira (8/1), após quebrar um tabu no mundo do futebol. O ex-atleta, que jogou no Flamengo e, atualmente é presidente do Esporte Clube Bahia, é o primeiro dirigente de um clube a assumir publicamente que é homossexual.
A revelação foi feita em 2022, durante bate-papo no podcast Nos armários dos vestiários. “O fato de ser gay não me parou, eu fui até o final. Mas sei de dirigentes que não me contrataram porque eu sou gay”, falou na época.
“Eu sofri bastante. Várias vezes eu pensei em desistir. Tive depressão, principalmente por conta da solidão. Eu não tinha com quem dividir isso e era um peso muito grande nas minhas costas. E ao mesmo tempo precisava entregar desempenho, porque no futebol, se você não entrega desempenho, se não joga bem, perde a sua posição, perde contratos”, completou sobre como sua orientação afetou sua carreira como goleiro.
Logo em seguida, Ferretti conheceu Jordan Dafner. Porém, os dois ainda não assumiram o relacionamento sério, de acordo com informações do jornal Extra, embora sejam vistos circulando juntos por Salvador, além de terem alguns registros publicados nos perfis das redes sociais.
De acordo com o veículo, a relação só virou compromisso quando viajaram para a Barra da Siribinha, Baiano de Conde, em dezembro de 2024. Emerson esteve com o companheiro na casa de Caetano Veloso, no primeiro dia de janeiro deste ano.
Jordan Dafner tem 27 anos e atua em musicais na capital baiana. No ano passado, figurou em Matilda, que passou por solos soteropolitanos. O rapaz ainda se intitula como assessor de imprensa. Ele foi um dos privilegiados que estiveram na visita que Beyoncé fez ao Brasil, para divulgar o filme que documentou a Renaissance Tour.
Emerson Ferretti teve uma extensa carreira como boleiro. Ele foi emprestado ao Flamengo em 1995 e, no Rio de Janeiro, ainda passou pelo América. Fez parte do América, de Natal, e defendeu o Juventude, com quem venceu a Copa do Brasil em 1999. No Bahia, fez uma das maiores sequências de atuações de goleiros do Brasil, disputando 155 partidas seguidas como titular. Foi campeão baiano pelo Vitória, em 2007, onde anunciou aposentadoria, em maio do mesmo ano.