Ex-Corinthians Jô é solto após passar a noite na cadeia
O atacante foi detido nessa segunda-feira (6/5), antes da partida do Amazonas, onde atua, contra a Ponte Preta, pela série B do Brasileirão
atualizado
Compartilhar notícia
O ex-Corinthians Jô foi solto nesta terça-feira (7/5), após conseguir um alvará judicial. O boleiro havia sido detido na última segunda-feira (6/5), pelo não pagamento da pensão alimentícia de um dos filhos, antes da partida contra a Ponte Preta, pela série B do Brasileirão, que aconteceu no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, São Paulo.
Segundo o ESPN Brasil, Igor Oliveira, diretor de futebol do Amazonas, atual clube de Jô, foi o responsável por aguardá-lo e levá-lo de volta a Manaus.
Ainda de acordo com o site, o processo referente ao caso segue em segredo de Justiça, por envolver um menor de idade. A mãe da criança, que não teve o nome revelado, teria confirmado o pagamento dos débitos.
A informação da prisão foi confirmada pelo Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar ao G1. Jô foi levado para o 10º Distrito Policial de Campinas. Ele estava acompanhado de dois dirigentes. Desfalcando o jogo, o atleta foi substituído por William Barbio.
Jô tem oito filho, sendo dois deles com a atual esposa, Claúdia Silva, com quem vive há mais de 15 anos, e seis deles de casos extraconjugais.
Recentemente, a coluna Fábia Oliveira bateu um papo exclusivo com Samia Luedy, mãe de um dos filhos de Jô. Segundo a moça, ele deixou de honrar com a pensão do menino, de 9 anos. Além disso, a publicitária contou que sofre ao ver a criança perguntar o motivo de não ter contato com o pai, já que o atleta não faz questão de saber dele.
“Durante muito tempo, não quis falar sobre isso, mas de uns anos pra cá ele vem atrasando muito, tem mês que não paga o valor total, não fala com o menino. É um descaso total. E nesses últimos quatro meses, ele não pagou nenhum tipo de valor. Ele chegou a me pedir um acordo, mas fomos à audiência, mas ele e advogada não compareceram”, explicou ela.
Devido à falta de pagamento da pensão, Samia precisou recorrer à Justiça e ainda revelou estar passando algumas dificuldades com o menino: “Tive que deixar a casa que tinha alugado para morar com meu filho e vim para a casa dos meus pais, que ainda estão me ajudando com a escola e as coisas dele”, detalhou.
Samia ainda esclareceu que no primeiro acordo feito com Jô, ele se comprometeu a pagar a escola e o plano de saúde do filho, mas não tem feito isso. O menino, que tem alergia à proteína do leite de vaca, está sem cobertura médica há mais de um ano.