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“Eu sugeri o local”, diz Sabrina Boing Boing sobre tatuagem no ânus de Andressa Urach

A modelo bateu um papo exclusivo e falou que a região era de difícil acesso, precisando de “uma terceira mãozinha para estar ali, segurando”

atualizado

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Sabrina Boing Boing
1 de 1 Sabrina Boing Boing - Foto: Reprodução

Sabrina Boing Boing, que recentemente ganhou destaque na internet por tatuar o ânus de Andressa Urach e fazer um ensaio  com a ex-Miss Bumbum vestida de freira, bateu um papo exclusivo com a coluna e falou sobre as polêmicas, amadurecimento pessoal, relembrou o passado, além de revelar se toparia ou não se aventurar em algum reality. Atualmente, a moça brilha nas plataformas de conteúdo adulto, além dos estúdios de desenho na pele, já que atua como tatuadora. Confira!

Você fez a tão polêmica da Andressa Urach no ânus. Como foi essa experiência? De onde surgiu a ideia? Você já tatuou a região de outras pessoas ou foi a primeira vez?
A ideia surgiu durante conversas pelo WhatsApp. A gente tava falando de outras tatuagens em outros locais e eu sugeri o local, porque eu conheço ela, sei que ela gosta de causar polêmicas. Não ia doer [tatuagem] na região, porque cicatriza super rápido e, além disso, ia dar o que falar. Eu nunca tinha feito tatuagem nesse lugar, mas já tinha vontade de fazer, embora fosse de difícil acesso, já que precisaria de uma terceira mãozinha para estar ali, segurando.

A Fazenda é o assunto do momento. Você já foi convidada para o reality? Aceitaria?
Sim, já fui convidada algumas vezes e eu já recusei, inclusive. Recusei porque eu não tava preparada. Meu meu pensamento mudou muito nos últimos anos , amadureci como pessoa, espiritualmente. O meu jeito de viver realitys que eu não via com bons olhos e hoje eu já tenho uma outra visão. Acredito que dá para você fazer além do que o reality te propõe e hoje hoje eu aceitaria. Me encontro na melhor fase, tenho muito mais foco e direcionamento, além de truques para alavancar a audiência e conquistar o público. Eu sou de verdade, então eu acho que conquistaria [o público] e aí depois no jogo ia acabar virando protagonista.

Seus seios são uma marca registrada, quantos mililitros você tem atualmente? É verdade que quer aumentar? Se sim, por quê?
Sim, o meu apelido, né?! Boing Boing porque meus seios sempre foram uma marca registrada. Eu tenho dois litros, porém na época que eu coloquei essa prótese era para expandir, para criar um espaço para poder colocar uma maior. Meu objetivo mesmo era três litros, porém como várias coisas mudaram na minha vida, eu tirei o foco disso. Eu tava na igreja evangélica, nem pensava em cirurgia plástica. Nesse tempo, a minha pele cedeu e hoje eu tenho espaço para para três litros e meio. Acabou que passou da questão de querer, mas de precisar preencher o espaço que criou, que está vazio. E isso tem me incomodado bastante. Decidi que vou dar continuidade e, lógico, que isso me deixa bem feliz porque eu sempre amei seios enormes e eu me sinto bem e tô pronta, só falta o financeiro.

Você ainda tem perfil nas plataformas de conteúdo adulto? Se sim, quais tipos de produções você compartilha por lá?
Tenho sim, nas principais plataformas. Entrei para esse tipo de segmento há seis meses e comecei com fotos sensuais, porque eu tinha acabado de me desvincular da igreja. Fiz os perfis três dias depois. E foi por uma questão realmente financeira. Eu tinha um lance de timidez, tava ainda meio enferrujada, depois que fui me soltando. Eu sempre trabalhei e lidei muito bem com esse lance de sensualidade, de nudez e aí fluiu simplesmente. Fiz um ensaio com outra mulher, a Vivi Fernandes. O mais mais picante foi com a Andressa Urach, que também é o mais polêmico. A ideia foi minha e peguei ela de surpresa quando falei do que se tratava. Mas ela topou, porque é um negócio que eu admiro nela e temos parecido: a coragem de fazer as coisas, independente de como vão receber, do que vão falar.

Você foi pra esse tipo de plataforma logo após sair da igreja, por grana. Certo? O que te fez abandonar a religião e voltar, de certo modo, pra vida mundana?
A mudança foi por uma questão financeira e mais: eu digo que isso não vem sozinho, porque a questão financeira já vinha apertado há muito tempo. Foram quase quatro anos e meio, cinco que eu larguei tudo da vida artística e mundana, para me dedicar à igreja. Eu acredito que com amadurecimento você começa a entender certas coisas, que no começo você não você não entende. Aí eu percebi que não seria eu vivendo uma vida infeliz, precisando das coisas, passando realmente necessidade. Sair da igreja foi uma exigência da igreja que eu frequentava. Como eu era membro, eles falavam que antes de fazer alguma coisa que fosse envergonhar o nome da comunidade, que pedisse desligamento e foi isso que eu fiz. Minha ligação espiritual não precisa de intermediários. Tenho a bíblia e a minha conexão. Busco a Deus em oração, na meditação. Uso a palavra e consigo paz. Me trouxe uma sensação de alívio, porque eu me sentia sempre muito julgada, muito pressionada a ser uma coisa que eles esperavam de mim e que realmente eu não era.

Voltando à Urach, vocês fizeram um ensaio juntas, vestidas de freira. Qual foi o intuito?
Como eu já falei anteriormente, a ideia do ensaio partiu da minha cabeça. Eu achei que tinha tudo a ver, assim, pela nossa trajetória super ligada à religião e depois das decepções, se desligar. Não é nada contra a religião católica. Inclusive, quando eu era adolescente, a pior ameaça que minha mãe poderia fazer era dizer que, se eu aprontasse, ela ia me colocar num internato de freiras. E isso ficou gravado no meu subconsciente, desse negócio de que ser freira tira a sua liberdade de escolha, de sexualidade, de beleza. Para mim, significava tirar liberdade. Eu gosto de brincar com o perigo, sabe. De mexer além do que as pessoas estão esperando. Ela [Urach] ficou chocada. Dei muita risada disso, de conseguir deixar a Andressa Urach, que é a causadora de polêmicas número um. Tem freira assassina, demônio de filme. O que que é pior: sexo ou matar alguém? Os dois são ficção. Então fica a reflexão.

Vocês foram muito criticadas pelas fotos. Como reagiu às opiniões negativas? Você concordou com elas?
Sim, choveram críticas. Inclusive, antes mesmo de sair o ensaio, só pelas fotos. Meu perfil do Instagram foi denunciado, deixaram ele fora do ar. Tá fora do ar até hoje. Mas isso só me deu mais coragem de manifestar o que eu penso. Criei outro perfil e ainda respondi todas as críticas e elogios, porque eu acho que sou uma pessoa muito esclarecida em determinados assuntos e se eu abordei esse, disse: vamos pra cima que eu seguro a bronca disso. Esclareci muita gente, porque tem crítica que é por falta de conhecimento mesmo, por ignorância e outras é por pura maldade. Mas eu respondi todas elas e algumas pessoas mudaram a sua visão.

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Sabrina Boing Boing tatuando o ânus de Andressa Urach

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Você também já se aventurou na música. Segue nesse segmento, tem algum projeto em vista?
Me aventurei na música lá em 2007 e isso que eu chamo de aventura, que é você não ter talento para cantar ou não estudar para ser uma cantora e tentar ser cantora. Então, isso eu chamo de aventura. A minha carreira como DJ durou 10 anos. Foi uma coisa bem sucedida, inclusive internacionalmente. Eu toquei, vivi da música por 10 anos tocando como DJ de música eletrônica. Viajei o Brasil inteiro, não parava um final de semana. Tive estafa de tanto trabalho. Toquei em grandes eventos, na parada LGBT, na Virada Cultural de São Paulo. Hoje eu tô mais voltada para tatuagem, são fases diferentes, mas eu ainda pretendo voltar às picapes.

Você foi repórter do SuperPop nos anos 2000. Sente saudade dessa época? Pretende voltar
Eu comecei na TV em 2005 e não pretendia trabalhar em TV. Meu começo foi de paraquedas. Caí e de repente virei repórter do Superpop. Eu trabalhava numa balada em São Paulo, era bartender. Já tinha próteses de silicone avantajadas e foi isso que chamou atenção de um produtor, que me convidou para fazer o teste e ser a cover da Pamela Anderson. Não foi nada planejado, estudado. Eu não estudei para ser repórter, eu simplesmente fui fazendo e aprendi. Deu muita audiência na época. Tenho muita gratidão por toda essa experiência, pelas pessoas que eu conheci, mas não gostaria de voltar para TV como repórter. Tenho muita pretensão em televisão, mas seria mesmo para um reality, onde as pessoas poderiam conhecer a Sabrina, né?! Afinal, já são 18 anos de televisão, várias emissoras, vários programas, várias polêmicas, mas ninguém sabe realmente a minha essência, minha verdade.

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metropoles.comFábia Oliveira

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