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Equipe de Tatá Werneck se pronuncia sobre CPI das Criptomoedas

A atriz e apresentadora foi convocada à prestar esclarecimentos na CPI que investiga a Atlas Quantum, empresa que a artista fazia propaganda

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Tatá Werneck quebrou o silêncio e se pronunciou, através da sua equipe jurídica, a respeito da CPI das Fraudes em Criptomoedas, que investiga a Atlas Quantum por, supostamente, roubar dinheiro de seus investidores desde 2018. A atriz foi convocada para prestar esclarecimentos por ter feito propaganda para a empresa.

Em uma nota enviada à coluna Fábia Oliveira, a equipe de Tatá informou que a artista atuou como garota propaganda da empresa há cinco anos e que, na época, não havia nada contra a empresa. A convocação para a CPI causou “grande perplexidade”, segundo os advogados da apresentadora, Ricardo Brajterman e Maíra Fernandes.

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Propaganda feita por Cauã Reymond e Tatá Werneck vira alvo de CPI
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Tata Werneck está na trama das 21h da TV Globo, Terra e Paixão
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Tata Werneck está na trama das 21h da TV Globo, Terra e Paixão

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“Causou grande perplexidade essa convocação, porque Tatá atuou somente como garota propaganda da Atlas, há longínquos cinco anos, ocasião em que não havia nada que desabonasse aquela empresa. Ora, se o Banco Central, a CVM, o Ministério Público, a Receita Federal e os demais Órgãos Reguladores permitiam a atividade da Atlas junto ao grande público, como poderia a Tatá, que é somente uma atriz, adivinhar que essa empresa teria alguma atividade ilegal?”, questionaram os profissionais.

A equipe ainda fez questão de esclarecer que Tatá Werneck nunca investiu na Atlas. “É óbvio que se Tatá soubesse que a Atlas viria a se envolver em algum escândalo, lesando seus consumidores, ela jamais aceitaria vincular sua imagem àquela empresa. Cabendo destacar que Tatá nunca investiu na Atlas; nunca foi sócia da Atlas ou teve qualquer participação nos rendimentos da Altas”, informaram.

A nota foi encerrada: “Tatá foi somente uma prestadora de serviços sem qualquer envolvimento com as atividades e rotina da Atlas”, pontuou o texto.

Entenda o caso envolvendo Tatá Werneck

Tatá Werneck e Cauã Reymond foram convocados a prestar esclarecimentos perante à CPI das Fraudes em Criptomoedas. Os dois contratados da TV Globo, que estão no ar em Terra e Paixão, foram citados pelo delegado e deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP).

A CPI vem investigando irregularidades e práticas criminosas na empresa do setor financeiro. As acusações contabilizam que a Atlas Quantum é suspeita de aplicar golpes que atingiram mais de 200 mil investidores e chegam ao valor de R$ 7 bilhões.

Atores, celebridades, apresentadores e influenciadores estariam envolvidos nesse esquema por fazerem a divulgação dos serviços oferecidos pela companhia, através de publicidades nas redes sociais e, no caso de Cauã Reymond e Tatá Werneck, no YouTube, em TV aberta e canais à cabo.

Em todas as propagandas e banners da empresa, que circularam na mídia em 2018, os dois aparecem juntos. As imagens já foram retiradas do YouTube, mas no perfil da empresa no Facebook é possível acessar todos os banners e vídeos de divulgação feitos pelos dois.

Nas imagens, publicadas no Facebook da empresa, além de convocar as pessoas para os eventos, os atores dão depoimentos sobre seus relacionamentos com investimentos: “Minha relação com investimento é, graças a Deus, muito boa. Eu comecei a pensar nisso desde que comecei a ganhar dinheiro, já saquei que eu tinha que guardar parte do que eu ganhava”, explicou Cauã. Em seguida, Tatá apareceu e comentou: “Mas eu comecei a sacar que gastava muito, não sabia onde, não sabia como, eu não sabia administrar”.

Os editores, então, voltaram para as falas do ator: “Eu sempre tentei juntar pelo menos 20% de tudo o que eu ganho e investir. Eu acho que a pessoa rica, a pessoa que administra bem as suas finanças é quem gasta menos do que ganha”, afirmou.

Segundo o Notícias da TV, na época em que os atores foram contratados pela empresa, ela já era investigada pela comunidade de criptomoedas brasileira. Cauã Reymond e Tatá Werneck chegaram a participar de uma transmissão ao vivo, chamada de Desafio dos Investidores, que atraiu muitas pessoas.

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