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Entenda como funcionava a seita liderada pela família de Djidja

A mãe e o irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido, que morreu na última terça-feira (28/5), estão presos, além de outras três pessoas

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Djidja Cardoso posa a mãe e o irmão - Metrópoles
1 de 1 Djidja Cardoso posa a mãe e o irmão - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

O nome de Djidja Cardoso continua sendo um dos mais citados na web, depois de sua morte, na última terça-feira (28/5), em Manaus. Existe a suspeita de que a causa do falecimento tenha sido overdose, depois da Polícia Civil descobrir que a mãe e o irmão da moça lideravam uma seita religiosa, onde praticavam o uso de drogas.

Segundo as investigações, o grupo era comandado pela mãe e pelo irmão de Djidja, que acreditavam ser Maria e Jesus Cristo, respectivamente. A ex-sinhazinha do Boi Garantido seria Maria Madalena. Para alcançar a evolução, eles usavam cetamina ou ketamina, um potente anestésico, que tem a venda proibida no Brasil.

O grupo estava sendo observado há 40 dias. Os agentes afirmam que Djidja possuía uma grande quantidade da substância no corpo, quando veio a óbito. Existe chances de que ela também fazia parte do esquema, além de outros três funcionários da família. Todos estão presos

A polícia ainda aponta que algumas vítimas da seita foram submetidas a violência sexual e aborto:

“Ao longo das investigações, tomamos conhecimento de que Ademar também foi responsável pelo aborto de uma ex-companheira sua, que era obrigada a usar a droga e sofria abuso sexual quando estava fora de si. A partir desse ponto, as diligências se intensificaram e identificamos uma clínica veterinária que fornecia medicamentos altamente perigosos para o grupo religioso”, alegou o delegado responsável pelo caso, Cícero Túlio.

A repercussão da morte da ex-sinhazinha culminou na Operação Mandrágora, que foi adiantada para que os suspeitos fossem presos. Os familiares de Djidja pretendia fugir com as drogas numa mochila, quando foram abordados, nessa quinta-feira (30/5).

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Foram apreendidas centenas de seringas, produtos destinados a acesso venoso, agulhas e cetamina. Além de aparelhos celulares, documentos e computadores na residência da família, no salão de beleza e em uma clínica veterinária. As informações são do G1.

Os suspeitos seguem presos

Na noite dessa sexta-feira (31/5), aconteceu a audiência de custódia, que determinou que Ademar Cardoso, irmão de Djidja; Cleusimar Cardoso mãe; Verônica Seixas, gerente do salão de beleza Belle Femme, que pertence à família; Claudiele Santos, maquiadora do mesmo salão, continuassem detidos. Eles foram encaminhados para unidades prisionais de Manaus.

O quinto investigado do caso, o maquiador Marlisson Vasconcelos, estava foragido, mas se entregou à polícia.

Os integrantes da seita Pai, Mãe e Vida vão responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico, colocar a vida e a saúde de terceiros em risco, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto induzido sem o consentimento da gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal.

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