Encontrado sem vida, Daniel Mastral expôs detalhes de seita satânica
O teólogo, que teve o falecimento confirmado na última segunda-feira (5/8), falou sobre um ritual realizado pelos ex-colegas. Veja o vídeo!
atualizado
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A morte de Daniel Mastral segue levantando especulações em todas as redes sociais. O ex-satanista foi encontrado sem vida, com um ferimento na cabeça, na Aldeira da Serra, em Barueri, São Paulo, no último domingo (4/8). O irmão do ex-satanista, Larcio Agortinho, afirmou que a causa da morte foi suicídio.
“Uma das principais denúncias feitas por Daniel Mastral era sobre o adrenocromo, supostamente extraído do tráfico de crianças, utilizado pelas elites como fonte de juventude. Dias antes de sua morte, ele afirmou que iria expor políticos e celebridades brasileiras envolvidos com essas elites”, especulou uma usuária do X.
A moça, identificada como Emilly Motta, continuou: “Se isso fosse apenas uma teoria da conspiração infundada, ele não teria sido silenciado. Há alguns anos, a Rede Globo exibiu uma reportagem sobre esse ‘elixir da juventude’, quase normalizando a questão. No entanto, Daniel Mastral estava prestes a revelar os nomes dos envolvidos”.
A coluna Fábia Oliveira apurou que Mastral, sem dar maiores detalhes, insinuou que a seita pagã pode estar por trás do desaparecimento de crianças, já que no Brasil, somem em torno de 40 mil menores por ano:
“E pra onde vão? Não acham essas pessoas. Eu não posso afirmar, mas infiro que uma boa parte disso é usada em alguns rituais satânicos para extrair o que eles chamam de adrenocromo”, revelou durante participação no podcast Sérgio Tavares, transmitido no YouTube.
O apresentador questionou Daniel: “O que é isso?”. “É uma substância que você produz no organismo quando recebe uma carga muito grande de adrenalina, quando você está com muito medo, em pânico, assustado. Às vezes, quando alguém está te ameaçando de morte, te mutilando ou causando dor”, respondeu.
Mastral explicou que é comum ouvir falar sobre o assunto envolvendo a seita, embora nunca tenha presenciado. “E aí, se seu sangue for colhido nessa hora, eles vão chamar essa substância de adrenocromo, que supostamente, vai retardar o envelhecimento. Então, tem muitos artistas de Hollywood, você busca isso na internet, que não envelhecem, parece que o cara tá ali, no formol”, completou.
Daniel Mastral, que expôs alguns detalhes de quando ainda era satanista, garantiu que deixou a associação depois de exigirem que ele fizesse uma atividade para ser promovido, a qual ele recusou:
“Eu sou incapaz de matar um bicho, um animal, um passarinho. E eu ia ter que matar uma criança”, pontuou para Bruno Di Simone, do canal Na Real.
Na atração, Mastral ainda afirmou que passou a ter a rotina controlada pelos satanistas ao sair da seita. “E ai, começaram as ameaças. Os meus bichos morreram, me disseram que eu tinha que fazer o ritual e tudo mais. Eu fugi no dia que eles disseram que estariam na minha casa, fui para o [parque] Ibirapuera andar de bicicleta, perto do batalhão [de polícia], porque achava que estava protegido”, lembrou na ocasião.
Assista a declaração de Daniel Mastral na íntegra: