Empresário suspeito de vender cetamina à família de Djidja se entrega
Segundo o G1, José Máximo de Oliveira foi até a delegacia após ter mandado de prisão expedido. Ele foi intimado três vezes a depor e faltou
atualizado
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O caso da morte suspeita de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, no último dia 28, ainda continua trazendo muitas revelações. Na tarde de sábado (8/6), o dono da clínica veterinária de onde teriam saído as drogas usadas pela família da empresária se entregou à polícia.
Segundo o portal G1, José Máximo de Oliveira foi apontado como o responsável por vender a cetamina para eles teve um mandando de prisão expedido contra ele na última sexta-feira (7/6). Isso aconteceu porque ele foi intimado três vezes a depor e não compareceu.
No dia em que ele teve a prisão decretada, outros dois funcionários do estabelecimento foram presos. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, eles teriam ajudado o chefe a ‘esvaziar provas’.
À Rede Amazônica, a defesa do suspeito garantiu que o veterinário não está relacionado com o caso e que vai pedir a revogação da prisão com base nos autos: “Ele nega que tenha vendido qualquer substância pra terceiros”, declarou.
Os representantes legais de José Máximo de Oliveira também negaram que ele seja o proprietário da clínica, mas não apresentou o nome de quem seria.
Ex-namorado e personal de Djidja são presos
A polícia prendeu na última sexta-feira (7/6) o ex-namorado de Djidja Cardoso, Bruno Roberto, e o coach Hatus Silveira. As prisões se deram no contexto das investigações da morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido. Djidja foi encontrada morta em Manaus, no último dia 28/5.
Há a suspeita que a mulher tenha morrido por overdose de cetamina. Dois funcionários de uma clínica veterinária que teria fornecido a droga para a família da mulher também foram presos nesta sexta. As informações são do G1.
O ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto, chegou a prestar depoimento na última segunda-feira (3/6), mas na condição de testemunha. Os esclarecimentos de Hatus foram prestados no dia seguinte.
A polícia acredita que Bruno estava na casa da ex-sinhazinha no dia em que a jovem foi localizada sem vida. Ele, inclusive, teria feito o comunicado do fato para a polícia.
Bruno é suspeito de ter deixado o carro de Djidja em Manaus, depois da morte dela. A defesa dele alega que se tratava de uma pane mecânica do veículo.
Hatus se apresentava como personal trainer da vítima. No entanto, a Associação dos Profissionais de Educação Física e Atividade Motora (Apefam) informou que ele não possui registro profissional. Além disto, nas redes sociais, ele dizia ser coach.
Aos policiais, Hatus afirmou que foi chamado até a casa da vítima porque a família dela tinha interesse em voltar a treinar. Ele também disse que já haviam oferecido cetamina a ele e que uma vez, de surpresa, a ex-sinhazinha aplicou cetamina nele.
Até o momento estão presos a mãe da ex-sinhazinha, Cleusimar Cardoso, o irmão dela, Ademar Cardoso, e três funcionários de uma rede de salões que era gerida pela empresária.
Djidja era uma figura de destaque no Festival de Parintins. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) indica que a moça teve um edema cerebral que impactou o coração e a respiração dela, a levando à morte. No entanto, o que teria iniciado a reação em cadeia não foi identificado até o momento. A suspeita é de overdose.