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Empresa pula fora e Nego do Borel pode acabar sozinho em processo. Entenda!

Cantor foi contratado para ser atração em uma festa de 15 anos, em 2019, mas não compareceu. A coluna descobriu novos capítulos do caso!

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Funkeiro tem sido alvo de várias polêmicas nos últimos meses
1 de 1 Funkeiro tem sido alvo de várias polêmicas nos últimos meses - Foto: Reprodução/Instagram

Esta coluna, que noticiou com exclusividade o processo envolvendo Nego do Borel e sua ausência em uma festa de 15 anos, descobriu que o caso ganhou novos capítulos. No dia 18 deste mês, a Contrate Artistas Eventos Artísticos, que é ré na ação, apresentou um documento importante na Justiça. Nele, consta a informação de que a empresa não deveria estar sendo processada.

Nós vamos explicar! Nos autos, obtidos com exclusividade pela coluna, a Contrate alegou que cumpriu de forma integral com o contrato que foi celebrado. Disse que nunca possuiu qualquer relação com Nego do Borel ou com a NB Produções Artísticas, outra ré no caso. Sua relação era exclusiva com o artista DJ ZERB. Ela chegou a juntar um documento para comprovar que não tinha qualquer envolvimento com o funkeiro.

Ainda segundo ela, a narrativa da autora da ação, Cristina Gomes Lopes, mãe da aniversariante, tenta induzir o juiz ao erro. Isso porque, a moça afirmou que a Contrate teria intermediado a contratação de Nego do Borel para se apresentar na festa. No entanto, o próprio contrato pactuado com o artista veda qualquer intermediação, logo, nunca houve participação da empresa em relação à performance do ex-Fazenda.

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Nego do Borel
Cantor ainda se envolveu no seu polêmico desaparecimento no Rio
Ele tem sido alvo de várias polêmicas nos últimos meses
Nego do Borel estava "fora de si" antes de desaparecer, disse tia do cantor
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Nego do Borel recebe convite inusitado de casal global

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Cantor ainda se envolveu no seu polêmico desaparecimento no Rio

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Nego do Borel estava "fora de si" antes de desaparecer, disse tia do cantor

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Nego do Borel foi expulso após denúncia de estupro no programa A Fazenda

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Diante da situação, a empresa pediu que seja removida do processo, de modo que os pedidos contra ela sejam julgados improcedentes. Caso a ilegitimidade seja reconhecida, o caso pode se tornar pior para o funkeiro, que terá que suportar um peso ainda maior em uma possível condenação de indenização.

Enquanto isso, Nego do Borel segue tentando comprovar que não se apresentou na festa por motivos que fugiam ao seu controle. Pouco antes da petição da Contrate, no dia 30 de junho, ele juntou uma prova aos autos na forma de um drive. Na ocasião, o funkeiro tentou buscar demonstrar que foi impedido de se apresentar no evento em virtude do não comparecimento da aeronave contratada para levá-lo ao local da apresentação.

É importante pontuar também que Nego do Borel havia pedido uma denunciação da lide – um mecanismo para chamar uma outra responsável para o processo, que, segundo ele, é a verdadeira culpada pela sua ausência no show. Esse pedido, contudo, foi recusado pelo juiz.

Ao que parece, o dono do hit “Não me deixe sozinho” tem tudo para ter que enfrentar essa batalha sem qualquer pessoa ao seu lado.

Relembre o caso envolvendo Nego do Borel

Tudo começou quando Cristina contratou Nego do Borel para ser a atração principal da festa de 15 anos de sua filha, no dia 30 de novembro de 2019, no hotel Copacabana Palace, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O dia que tinha tudo para ser inesquecível, no entanto, se tornou um pesadelo. O motivo é que o cantor não apareceu no evento.

Nos autos do processo, Cristina afirmou que fez um contrato com a NB Produções, efetuando o pagamento de metade do cachê de R$ 60 mil. O valor final foi pago com 10 dias de antecedência do evento. Além disso, todas as exigências de Nego do Borel foram atendidas, entre elas: 14 toalhas pretas, dois camarins com buffet do hotel e gastos com a montagem do palco, resultando em mais R$ 30 mil na conta de despesas. No total, o prejuízo total teria sido de R$ 90 mil.

Ainda de acordo com Cristina, o horário previsto para o início do show era 2h da manhã. Às 3h, no entanto, o cantor ainda não havia aparecido. Desesperada, a autora da ação iniciou uma série de ligações para tentar resolver o paradeiro do artista e garantir o sucesso da noite da filha. Até que um homem identificado como “Dentinho” apareceu, se identificou como empresário de Nego e disse que o mesmo estava em São Paulo e não iria se apresentar.

Na Petição Inicial, Cristina informou que jamais soube o que realmente aconteceu naquela noite e que não havia recebido sequer um pedido de desculpas pelo ocorrido. No processo, ela pediu o pagamento da multa no valor de R$ 30 mil solidariamente por parte dos réus. Além disso, solicitou o pagamento de danos materiais, no montante de R$ 93.239,00 e danos morais em valor a ser fixado pelo juízo.

O que dizem os réus

A defesa de Nego do Borel e da NB Produções assumiu que a empresa foi contratada para a apresentação do cantor, sustentando que a mesma fez tudo que estava ao seu alcance para garantir que o show ocorresse. No entanto, o espetáculo não teria acontecido, na verdade, por um imprevisto. Segundo eles, a empresa contratada para fazer o transporte aéreo de Nego do Borel de SP até o RJ, não teria enviado a aeronave fretada para o artista, o que tornou impossível o seu deslocamento até a Cidade Maravilhosa.

A única opção dada pela empresa aérea, na ocasião, era o envio de um outro voo que só chegaria ao Rio às 3h da manhã. Para a NB Produções, a culpa teria sido, então, da empresa responsável pelo fretamento da aeronave, que agiu com descaso.

Além disso, ainda de acordo com a defesa, seria mentira afirmar que o cantor não teria pedido desculpas ou se sensibilizado com o que se passou com a família da debutante em questão. Outra questão levantada foi que não seria justo fazer o artista passar por um júri popular e um julgamento coletivo por algo que ele não teve culpa. Dessa forma, deveriam ser impugnadas todas as matérias que não refletem a realidade dos fatos.

Outro ponto alegado foi que Cristina estaria pedindo indenização por danos materiais inserindo, no cálculo, gastos que teve com a própria festa em si, o que seria considerado totalmente descabido e excessivo.

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