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Em Hollywood, Bruna Marquezine adere à greve dos atores

Atriz usou os stories do Instagram para contar sua decisão e pedir ajuda dos fãs que estavam ansiosos pelas ações de estreia de Besouro Azul

atualizado

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Bruna Marquezine de vestido preto - Metrópoles
1 de 1 Bruna Marquezine de vestido preto - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Estreias de filmes, lançamentos e a participação de atores em festivais importantes para o cinema americano estão em ameaçados de cancelamento. Isso porque os atores de Hollywood se uniram à greve dos roteiristas, que pararam em maio, para pedir melhores condições de trabalhos nas produções cinematográficas. E Bruna Marquezine também resolveu parar.

A atriz brasileira usou seus stories do Instagram para contar sua decisão e pedir ajuda dos fãs que estavam ansiosos pelas ações de estreia de Besouro Azul. Na trama, prevista para estrear no Brasil no dia 17 de agosto, ela vive par romântico com Xolo Maridueña, que também fez uma publicação para falar sobre o assunto e ela compartilhou.

“Muito obrigada por todo o carinho. A partir de meia-noite de hoje (sexta-feira, 14/7), horário do pacífico, entrará em vigos a greve sindical dos atores do SAG-AFTRA. Estarei sempre ao lado de iniciativas que lutem pelo progresso da comunidade artística, seja no meu país ou no exterior”, começou ela.

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Bruna Marquezine E Xolo Maridueña participaram da  CCXP em 2022 e falaram sobre o filme  Besouro Azul
Bruna Marquezine e Xolo Maridueña na CCXP
Bruna Marquezine e Xolo Madruena
Xolo Maridueña
Xolo Maridueña vestido de super-herói
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Bruna Marquezine anunciou em seus stories que aderiu à greve dos atores de Hollywood

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Bruna Marquezine E Xolo Maridueña participaram da CCXP em 2022 e falaram sobre o filme Besouro Azul

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Bruna Marquezine e Xolo Maridueña na CCXP

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Bruna Marquezine e Xolo Madruena

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Xolo Maridueña

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Xolo Maridueña vestido de super-herói

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Bruna Marquezine revela testes para entrar no elenco de Besouro Azul, da DC

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Bruna Marquezine vaza fotos dos bastidores de Besouro Azul

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Bruna Marquezine

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A atriz começou a sua carreira em 2000, quando estrelou um comercial

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Bruna Marquezine na Sapucaí

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Bruna Marquezine

Pereira/Agnews/Imagem cedida ao Metrópoles
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As peças são descontraídas e casuais

Fernando Tomaz/Arezzo/Divulgação
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Michelle Bolsonaro chama Bruna Marquezine de "feia e vulgar" em post

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Em 2018, Bruna interpretou a vilã Catarina de Lurton, em Deus Salve o Rei. Dessa vez, a atuação da jovem foi muito criticada. Apesar disso, a artista afirma que a personagem foi uma das mais gratificantes que já viveu

Laurent KOFFEL / Colaborador/ Getty Images
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Atriz Bruna Marquezine anda ganhando cada vez mais destaque

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Bruna Marquezine ganhou notoriedade na televisão ao interpretar Salete na novela Mulheres Apaixonadas

Reprodução/ Globo

Em seguida, Bruna pediu o apoio dos fãs: “Como os atores não podem mais participar de qualquer divulgação de seus projetos até o fim da greve, o apoio dos fãs será fundamental para trazer a visibilidade e o reconhecimento que Besouro Azul merece. Serei sempre grata a minha família Besouro Azul, elenco e equipe. Estou com vocês”, finalizou ela, assinando “com amor, B”. A mensagem também foi postada em inglês.

Entre as demandas dos sindicatos que começaram a greve estão melhorias da remuneração, que foi bastante afetada pelas produções das plataformas de streaming, e a polêmica do uso de Inteligência Artificial nos trabalhos. Os roteiristas estão paralisados desde maio. Não se vê uma movimentação sindical desse porte em Holiwood há 63 anos.

Prejuízo pode ser bilionário

Milhares de roteiristas em Hollywood entraram de greve no início de maio. A medida foi tomada após o sindicato não chegar a um acordo com os principais estúdios e plataformas de streaming para melhores condições de trabalho.

As reinvindicações passam, principalmente, por salários melhores e maior participação nos lucros do streaming. Fontes da AFP dizem que nunca houve tantos roteiristas trabalhando pelo salário mínimo estabelecido pelos sindicatos.

Com a paralisação dos profissionais, talk shows noturnos não serão apresentados e filmes e séries de TV sofrerão com atrasos no lançamento. A última vez que houve um conflito deste tipo em Hollywood, em 2007, os escritores pararam de trabalhar por 100 dias, custando à indústria do entretenimento de Los Angeles cerca de US$ 2 bilhões.

O Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos afirmou, no início da greve, que a decisão se deu após seis semanas de tentativas de acordos com estúdios, plataformas e talentos para aumentos salariais e acordos trabalhistas, com foco no grande lucro gerado pelas produções para os streamings.

“A direção e conselho do WGA, atuando sob autorização de seus membros, votou para declarar greve, efetiva a partir de 00h01 desta terça-feira, 2 de maio. A decisão foi tomada após seis semanas de negociações com Netflix, Amazon, Apple, Disney, Warner, NBC Universal, Paramount e Sony, sob o guarda-chuva da Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP)”, dizia nota da WGA, publicada nas redes sociais.

A Aliança de Produtores de Filmes e TV afirmou que a greve pode afetar cerca de 600 produções para cinema, televisão e streaming. De acordo com o The Wrap, os programas Last Week Tonight with John Oliver, The Late Show with Stephen Colbert, Jimmy Kimmel Live, The Tonight Show Starring Jimmy Fallon e Late Night with Seth Meyers não vão entrar ao vivo por conta das paralisações.

No Twitter, o showrunner Jon Hurwitz, responsável pela série Cobra Kai (Netflix), afirmou que o lançamento da quinta e última temporada da produção vai atrasar por conta da greve de roteiristas.

E o Brasil?

Como fica o Brasil em meio à paralisação? Rafael Peixoto, diretor de Políticas Públicas e Relações Institucionais da Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA), apontou que os profissionais nacionais também lutam pelas mesmas pautas que a WGA, principalmente quando se fala sobre os pagamentos de direitos conexos pelos streamings.

“Aqui no Brasil, a gente sofreu um processo de não regulação dos streamings que é muito complexo. A TV a cabo é regulada, a TV aberta é regulada, o cinema é regulado, mas o streaming não passou por nada disso. A luta é parecida pelo pagamento dos direitos conexos e pelo não sucateamento da profissão do roteirista”, declarou o diretor.

Ele, no entanto, pontuou que a ABRA, como associação, não pode convocar uma greve — mesmo que deixe claro seu apoio à luta da WGA. Em território nacional, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual (Sindcine) e o Sindicato Interestadual dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual (STIC) não se manifestaram sobre uma possível paralisação.

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