Em festival no Ceará, Marina Sena revela próximos desafios da carreira
A cantora foi uma das atrações do Zepelim, realizado em Fortaleza, no último sábado (24/8), e conversou com a coluna com exclusividade
atualizado
Compartilhar notícia
Marina Sena está a toda com as produções musicais para lançar um novo álbum em 2025. A cantora contou a novidade para a Coluna Fábia Oliveira, durante sua apresentação no Festival Zepelim, que aconteceu no último sábado (24/8), em Fortaleza, no Ceará.
“Estou finalizando o meu álbum agora e tirando onda de produtora musical. Estou pegando minhas coisas e produzindo, dando uns retoques que são minha cara nas músicas e compondo muita música”, contou ela, antes de completar:
“Já tenho música pra lançar um álbum, mas ainda quero brincar mais e fazer mais música para entender esse álbum realmente tá fechado. Mas ano que vem tem álbum e esse ano provavelmente tem alguma coisa ainda”, garantiu.
Ainda durante o bate-papo, Marina Sena fez uma comparação do início da carreira com seu momento atual: “Sinto que eu estou cada vez mais empoderada da minha imagem, da minha voz, do que eu quero dizer e da minha composição”, analisou.
E continuou explicando: “Eu acho que o talento ele vai até o ponto e depois desse ponto, é técnica. Por muito tempo eu fui só na base do talentão mesmo, fazendo na doida. Mas sinto que agora eu preciso de olhar mais pras coisas com mais técnica, com mais critério, cada detalhe da minha obra e tudo mais”, afirmou.
Em seguida, a artista deu mais detalhes dos cuidados que toma: “Então, eu olho mais com mais critério pra minha voz, pra minha composição, pra minha profissão musical pra entender se realmente aquilo condiz com o que eu tô querendo dizer, o que está no meu espírito”, declarou.
Sobre a participação em festivais, Marina Sena pontuou as vantagens: “Eu amo festival porque possibilita que a gente tenha uma estrutura pra entregar shows grandes. Muitas vezes, por exemplo, você vai ter um público de 20 mil pessoas no festival e talvez nem vai ter uma casa de show que caiba 20 mil pessoas ou só você não leve 20 mil pessoas pra uma casa de show. Então, é uma oportunidade também pra cantar para um público grande e com uma estrutura de palco grande, que é tudo muito caro para se fazer”, apontou.
E a respeito da sua terceira passagem pelo Festival Zepelim, a cantora comparou: “O Zepelim consegue me mostrar exatamente onde estou na minha carreira, é uma vitrine da minha carreira, de realmente como eu cresci. Eu lembro quando vim a primeira vez, tímida, nunca tinha cantado em Fortaleza e estava entendendo se as pessoas aqui conheciam minha música. A segunda vez já vim com mais segurança e dessa vez com a certeza assim de que aquele público estava ali comigo”, encerrou.
Com namoro recém-assumido com Juliano Floss, Marina Sena preferiu não falar sobre o relacionamento. A Coluna Fábia Oliveira viajou a convite da produção para fazer a cobertura do evento, que começou às 16h do último sábado (24/5) e terminou na manhã de domingo.
O Festival Zepelim
A terceira edição do Festival Zepelim, realizado no Marina Park, em Fortaleza, contou com 13 shows e 15 horas de música. Entre os artistas convidados estavam Marina Sena, Seu Jorge, Pabllo Vittar, Júlia Maestro, Luiz Lins, Ivyson, Os Garotin, Céu, Yago Opropio, Banda UÓ, Jovem Dionísio, Planet Hemp e BaianaSystem.
O público estimado pela produção foi de cerca 15 mil pessoas, que se reuniu em frente a dois palcos para prestigiar os artistas. O espaço também contou com um redário, lounge, praça de alimentação e feira de artesanato local.
A abertura do festival ficou por conta de Júlia Mestre, que subiu ao palco Mar para iniciar uma jornada musical que se estendeu até a madrugada. O line-up incluiu uma variedade de artistas, refletindo a riqueza e a diversidade da cena musical brasileira.
Pabllo Vittar, que encerrou a noite no palco Sol, trouxe uma performance exuberante, incluindo sucessos do seu novo álbum Batidão Tropical 2 e o hit Alibi. Já os irreverentes BaianaSystem e Planet Hemp fizeram uma dobradinha com um repertório que combinou metal e rock.
O festival também ofereceu uma rica paleta de estilos, com Yago Opróprio trazendo o rap para o palco, e a combinação romântica de indie e pop de Luiz Lins e Ivysson. Artistas como Céu e Os Garotin completaram a lista com apresentações que variaram do soul ao pop, do rock ao rap, mantendo o público entretido e empolgado durante toda a noite.
Gabriela Parente, diretora criativa do Festival Zepelim, expressou sua satisfação com o evento: “Após meses de trabalho e dedicação, ver a terceira edição do Zepelim ganhar vida e proporcionar uma noite memorável para Fortaleza é indescritível”, afirmou ela, antes de completar:
“Cada detalhe, desde a curadoria das atrações até a produção do palco, foi planejado para oferecer uma experiência única e inesquecível. O sucesso deste festival é o resultado do esforço de uma equipe apaixonada. E estamos extremamente felizes por cumprir nossa missão de celebrar a música e unir pessoas de diferentes estilos e gostos”, comemorou.
