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“Detestei ficar grávida”, revela Emanuelle Araújo ao relembrar gestação

A cantora e atriz participou de uma entrevista ao programa Otalab, apresentado por Otaviano Costa, e relembrou a gestação na adolescência

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Emanuelle Araújo de camiseta branca sorri - metrópoles
1 de 1 Emanuelle Araújo de camiseta branca sorri - metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

Emanuelle Araújo participou do programa Otalab, apresentado por Otaviano Costa, nesta terça-feira (4/7), e falou sobre a gravidez na adolescência. Ela, que é mãe de Bruna, de 29 anos, deu detalhes da sua relação com a maternidade.

“Não foi planejado, eu tinha 16 anos, mas era uma criança. Eu sofri bullying na escola, porque eu era popular. ‘Como assim aquela menina politizada, cheia de ideias, fica grávida?’. Com a educação que eu tive, poderia não ter acontecido, mas aconteceu e eu optei por não abortar”, revelou.

No bate-papo, Emanuelle contou que a gravidez foi uma fase difícil, ao qual ela detestou. “De fato eu me conectei com a criança, eu quis ter a minha filha (…) Foi uma fase difícil, mas eu me conectei com a minha filha de alguma forma. Eu detestei ficar grávida, e sem romantizar a maternidade, ela nasceu e virou um mundo fantástico”, detalhou.

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Emanuelle Araújo em Olhar Indiscreto, nova série brasileira da Netflix
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Emanuelle e a filha, Bruna

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A atriz Emanuelle Araújo homenageou Donna Summer

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Ainda na entrevista, Emanuelle Araújo relembrou a época de Banda Eva e falou sobre o que a fez sair do grupo. “Eu já tive várias fases, como quando eu estava lá na Banda Eva, fazendo um put* sucesso, ganhando muito dinheiro, fazendo muito show e em um momento incrível da minha carreira. Mas aí eu falei: ‘Não é isso que eu quero para a minha vida’. Não teve nada a ver com a música, eu amo a música (…) Aquela época, eu vivia só de carnaval, até o reportório, a roupa e aquilo me encaixotava (…) Acharam que eu estava doida”, contou.

Na sequência, ela completou: “Mas eu acho que as pessoas não me conectaram com a minha carreira de atriz, que já existia. O Brasil me conheceu nacionalmente com a minha carreira de cantora, mas eu tinha essa inquietude artística. Então, chegou em um momento que eu percebi que eu não estava feliz”, explicou.

No papo com Otaviano Costa, a atriz falou também sobre a sua relação com as cenas sensuais. “Eu gosto muito da sensualidade, que não precisa ser explicitamente erótica. É o meu jeito. Acho que o baiano tem muito isso, essa questão da sensualidade sem tabu. Eu nunca tive ‘com roupa ou sem roupa’, para mim não tem muita diferença. Para mim tem mais a ver com a energia que está circulando”, disse ela.

Emanuelle Araújo relembrou um de seus trabalhos, quando interpretou Gretchen para o filme Bingo, o Rei das Manhãs. “Eu interpretei a Gretchen no cinema e quando eu fui convidada falei: ‘Óbvio que não. Como eu vou viver a Gretchen’ (risos). Eu não sabia como ia interpretá-la. Aí vi vídeos sobre a Gretchen, dos anos 80, desse momento do bingo e eu fui estudar todos os movimentos da Gretchen, como se colocava, e eu pirei, foi um negócio muito maluco na minha carreira”.

Por fim, em conversa com Otaviano Costa, Emanuelle Araújo comentou o momento delicado que Flávia Alessandra viveu nas redes sociais por compartilhar fotos sensuais de biquíni.

“Já me incomoda essa questão de que a gente precisa sempre justificar o ato da mulher. […] Eu comentei no vídeo dela: ‘Flavinha, muito importante a sua fala’. É importante em vários sentidos porque hoje se colocar, eu sei que é difícil por estar na internet onde as pessoas falam o que querem, mas eu acho que a melhor blindagem que podemos ter é a honestidade. Eu olhei no olho de Flavinha e vi que aquilo incomodou ela profundamente e que ela falou aquilo com a honestidade mais profunda. Isso toca as pessoas. Você chega e falar: ‘Eu tenho direito, eu tô na minha casa, eu tô com a minha família e eu vou fazer o que eu quiser’. Mesmo se fosse na rua, se fosse na calçada”, concluiu.

Assista a entrevista com Emanuelle Araújo:

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