Esta coluna descobriu que mais uma ação judicial envolvendo Deolane Bezerra acaba de ganhar novos capítulos. A advogada, que está sendo processada junto com a empresa DUE Plastiche Master por danos materiais e morais, por conta de uma suposta fraude em um esquema de robôs de investimentos, apresentou a sua defesa no caso.

Segundo os autos dos processo, ao qual tivemos acesso com exclusividade, logo de cara, Deolane afirmou que não deveria ser ré na ação movida por Danielle Cristina Ferreira. Isso porque ela diz não ter qualquer relação jurídica com a venda ou elaboração do polêmico “Robô – Vovô Rico”.

De acordo com Bezerra, ela teria apenas participado de uma live realizada pelo Vovô Rico, sem ter a intenção de promover, comercializar ou garantir o sucesso do empreendimento. Enquanto influenciadora digital, ela não poderia ser responsabilizada civilmente pelo insucesso ou fracasso do negócio ou produto.

Deolane Bezerra ainda chegou a afirmar que o caso não deve ser julgado no Juizado Especial Cível (JEC). Isso porque nesses juizados o procedimento adotado é simplificado. No caso em questão, seria imprescindível a realização de uma perícia para comprovar a eficácia do robô. No JEC, contudo, a perícia restaria inviabilizada.

Um ponto polêmico na defesa da ex-Fazenda está no fato de que ela alega ter havido culpa exclusiva da autora da ação. Isso se dá pelo fato de que a própria moça narrou ter adquirido o robô pois estava em uma situação delicada e urgente. Sua filha precisava de um tratamento urgente de saúde.

Segundo a advogada de Deolane, a decisão da consumidora foi afetada por circunstâncias emocionais, não por eventuais propagandas. Desta forma, quaisquer danos restariam excluídos dessa equação, já que a culpa pela cadeia comercial seria exclusivamente da autora, que buscou o robô por questões de desespero, como ela mesma teria dado a entender.

Deolane solicitou que a Justiça julgue os pedidos de Danielle como improcedentes.

Entenda o caso envolvendo Deolane

Deolane Bezerra e a empresa DUE Plastiche Master estão sendo processadas por danos materiais e morais. A autora do processo, Danielle Cristina Ferreira, afirmou ter sido vítima de fraude após investir em um robô de investimentos promovido pela advogada em uma live.

No processo, a mulher contou que tem um filho com deficiência física, que respira com o auxílio de respiradores. Com a publicidade, ela viu uma chance de conseguir o valor que precisava para custear uma cirurgia da criança.

No entanto, após aplicar os valores de R$ 497 e R$ 49,99 em duplicidade, Danielle não teve retorno nem da empresa nem de Deolane. Ao desconfiar que havia sido vítima de uma fraude, ela fez um boletim de ocorrência e entrou com a ação judicial para receber de volta 100% do valor gasto.