Deolane Bezerra teve joias e celular apreendidos pela Polícia Civil
A influenciadora teve a prisão decretada nesta quarta-feira (4/9), por suspeita de lavagem de dinheiro e práticas de jogos de azar
atualizado
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Ao ser presa, nesta quarta-feira (3/9), pela Polícia Civil de Pernambuco, Deolane Bezerra foi surpreendida ao ter joias e, principalmente, seu celular apreendido. A influenciadora estava em um hotel, em Recife, quando foi abordada pelos agentes por suspeita de lavagem de dinheiro e práticas de jogos de azar.
No termo de entrega, que a coluna Fábia Oliveira teve acesso com exclusividade, a doutora contestou o embargo dos bens, alegando que não existia um mandado de busca e apreensão:
“A delegada que conduziu o auto somente avisou sobre a prisão e que nenhum item seria apreendido, seja joias, relógios ou celular”, justificou.
No entanto, ainda de acordo com o documento, o presidente da operação mediante a Auto de Apresentação e Apreensão determinou que o smartphone de Deolane fosse confiscado, por entender que fosse necessário.
A famosa estava usando uma pulseira de ouro branco com brilhantes, dois anéis de ouro branco com brilhantes, um par de brincos de ouro branco com brilhantes, um relógio Cartier de ouro branco com brilhantes e um piercing prateado.
Segundo a Polícia Civil, também foi decretado o sequestro de bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves, embarcações e o bloqueio de R$ 2,1 bilhões das contas de vários alvos na Operação Integration.
Além disso, também foi determinada a entrega de passaporte, a suspensão do porte de arma de fogo e o cancelamento do registro de arma de fogo dos supostos envolvidos no esquema.
O chefe da polícia, Renato Rocha, esclareceu que a diligência mira uma organização que faz lavagem de dinheiro de recursos provenientes de jogos ilegais.
Outros 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão foram expedidos para serem cumpridos no Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba, Goiânia e Minas Gerais.
As investigações contaram com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás. Ao todo, 170 policiais estão atuando na operação.