Lima Duarte ganhou destaque esta semana no noticiário por conta de uma grave acusação feita por Simone Regina de Abreu Nunes. Segundo Simone, o artista a atropelou enquanto ela conduzia sua moto alugada, em março deste ano, na zona oeste de São Paulo. Ela teria sido arrastada por 200 metros, tendo em vista que Lima conduzia seu veículo em velocidade incompatível com a permitida na via.

Em virtude do ocorrido, a moça de 37 anos quebrou o quadril e permaneceu jogada na rua, queimada com piche por mais de uma hora e meia, aguardando atendimento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Esta coluna descobriu que, na última terça-feira (2/5), foi requerida uma complementação ao pedido de apuração e abertura de inquérito contra Ariclenes – nome de batismo de Lima Duarte.

Agora, esta coluna dá, em primeira mão, os detalhes do grave escândalo. No documento, ao qual tivemos acesso com exclusividade, consta que o ator faz uso habitual de bebidas com elevado teor alcoólico e que o advogado de Simone, Ângelo Carbone, não conseguiu localizar exames de dosagem alcoólica. Outra alegação é que o artista não providenciou uma ambulância particular para a vítima.

Não suficiente, ainda não se sabe o que fez com que o Samu demorasse tanto tempo para socorrer a vítima de lesão corporal gravíssima. Várias questões envolvendo o caso foram questionadas, dentre elas está a não instauração de inquérito e os motivos que fizeram com que o veículo não fosse enviado para o pátio do Detran para perícia.

Lima Duarte foi acusado, ainda, de ter agido com má-fé momentos após a tragédia. Isso porque ele teria andado pelo local, de modo a conseguir duas pessoas que teriam afirmado que Simone foi a responsável pelo ocorrido. Elas não foram identificadas e ouvidas, visto que isso poderia configurar o crime de falso testemunho, previsto em nosso Código Penal. A culpa, na verdade, seria apenas do ator, que conduzia seu veículo de forma imprudente e com excesso de velocidade.

Para completar, o documento afirma que, no momento, o ator estava visivelmente embriagado, parecendo até mesmo medicado, o que impossibilita a devida condução de um veículo. Foi dito que ele poderia ter chamado uma ambulância particular para que a vítima recebesse o socorro devido, considerada sua situação financeira, e não precisasse aguardar 13 dias para operar.

Além disso, Simone alega não poder andar e estar em situação de desespero. No caso, o Detran teria responsabilidade por não ter realizado os procedimentos devidos. Existiriam, ainda, mídias em que Lima aparece bebendo. A vítima diz ser uma pessoa humilde, solteira, mãe de uma menina de 9 anos, que não consegue se locomover e sequer pode vislumbrar uma melhora de seu quadro, devendo permanecer nessa situação pelos próximos dois anos.