Day McCarthy surge aos prantos e fala sobre inocência e arrependimento
A socialite foi condenada a mais de 8 anos de prisão por proferir ofensas racistas contra Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank
atualizado
Compartilhar notícia
Nesta quarta-feira (28/8), um vídeo de Day McCarthy viralizou na web. Condenada a mais de 8 anos de prisão por proferir ofensas racistas contra Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, a socialite surgiu desesperada, aos prantos. Essa é a maior pena deferida pela Justiça brasileira contra uma pessoa que cometeu injúria racial. “Não quero ser condenada, pelo resto da minha vida”, disse.
“Faz quatro anos que eu me arrependo muito. Eu sinto vergonha. Mas, não quero ser condenada pelo resto da minha vida, por uma coisa de anos atrás”, alegou.
A influenciadora continuou o desabafo: “Eu paguei os R$ 180 mil. Eu pedi perdão pra Titi, pro Bruno Gagliasso, pra Giovanna Ewbank. Eu paguei os honorários de todos os advogados”.
Day McCarthy afirmou que é uma nova mulher, liberta de pré-conceitos e que não tem mais que se justificar. “Eu mudei, eu revi os meus conceitos, eu sou outra pessoa. Eu fui inocentada e não devo nada pra Justiça, ninguém pode me julgar”, concluiu.
No X, internautas comentaram a declaração da moça. “Ó desespero dela é a minha felicidade”, falou uma pessoa. “Só dela não entender que cometeu um crime, anos atrás, já mostra que não mudou nada”, observou mais uma. “Chora bem alto, mas chora presa”, debochou uma terceira.
Desesperada, Day McCarthy diz que está arrependida das ofensas contra Titi:
Na última sexta-feira (23/8), a defesa de Day, representada pelo advogado Gil Ortuzal, encaminhou um vídeo exclusivo para a coluna Fábia Oliveira, onde mostra a reação de McCarthy sobre a decisão judicial.
“Nós vamos recorrer. A sentença foi realmente muito alta para um crime, que é repugnante, sem sombra de dúvidas nenhuma, mas que está acima do mínimo legal. Vamos aguardar os próximos passos desse processo e buscar que seja feita a justiça. A verdadeira justiça. E não uma justiça que tem excessos”, contou em primeira mão para esta jornalista.
Nas imagens, é possível ver a reação de Day, que levou um susto quando soube do tempo que poderia ficar presa, caso o recurso não seja aceito. “Nunca cometi nenhum crime, sou ré primária. Acho quase nove anos uma pena muito alta, pra quem não cometeu nenhum crime assim. Estou sendo condenada como se tivesse cometido um crime hediondo”, destacou a moça.
Caso a pena seja mantida, McCarthy pode ser extraditada ao emitirem o mandado de prisão. Giovanna e Bruno ainda não se manifestaram sobre a decisão.
O caso de racismo contra Titi aconteceu em 2017. Day McCarthy ofendeu a raça da criança, que tinha quatro anos, além de tecer comentários pejorativos sobre o cabelo dela. “Eu senti, eu acho que o que qualquer ser humano decente sentiria, né? É tristeza. É uma sensação de impotência. Covardia, né? É uma criança”, falou Bruno Gagliasso ao relatar o episódio.
Assista ao vídeo que a coluna Fábia Oliveira teve acesso com exclusividade:
Audiência de custódia
Na audiência de custódia, que aconteceu em maio, Day usou as redes sociais para ofender a esposa do ator. Na ocasião, a ação que correu também na área cível, condenou a moça a pagar R$ 180 mil de indenizações por danos morais. Além disso, o Ministério Público entendeu que ela utilizou imagens da menina sem a autorização dos pais.
No fim da audiência, Day McCarthy afirmou não ter medo da Justiça. “Primeiro que eu não vou aceitar desaforo de filha da puta nenhum, nem de magistrado. Por mim, que se foda! Pode mandar a Interpol atrás de mim por calúnia e difamação, mas eu não fiz nada!”, reclamou.
E seguiu: “Não fiz nada aqui [no Brasil]. Não pratiquei nenhum crime hediondo e a polícia daqui não vai me prender por calúnia e difamação. Eu dou respeito para ser respeitada, você acha que porque é juiz vai mandar?”.
Day explicou que sua revolta aconteceu porque a ex-cozinheira da Anitta, Lorena Abreu, depôs no processo, confirmando as atitudes que ela teve contra a família Gagliasso. “Vagabunda! Colocaram [a ex-cozinheira] como testemunha”, reforçou.
