Com prisão preventiva revogada, Gusttavo Lima segue sendo investigado
O cantor é acusado de lavagem de dinheiro por práticas de jogos de azar na Operação Integration, a mesma que deteve Deolane Bezerra
atualizado
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Nesta terça-feira (24/9), Gusttavo Lima teve a prisão preventiva revogada pela Justiça de Pernambuco, através de um habeas corpus, julgado em caráter liminar. O cantor é acusado de lavagem de dinheiro por práticas de jogos de azar na Operação Integration, a mesma que deteve Deolane Bezerra.
Lima viajou para Miami, nos Estado Unidos, na madrugada dessa segunda-feira (23/9), antes do mandado de prisão ser expedido. O sertanejo ainda teve as contas bloqueadas, o passaporte, o porte e a posse de arma de fogo retidos. As medidas também foram revertidas.
A decisão foi deferida pelo desembargador Eduardo Guillard, o mesmo magistrado que autorizou a soltura de Deolane, sua mãe, Solange Bezerra, e os demais investigados da Operação Integration.
Embora tenha tido a liberdade garantida, Gusttavo Lima segue sendo suspeito pelos crimes. O inquérito seguirá o trâmite legal.
As informações foram publicadas pelo perfil Renato Sertanejeiro e confirmadas pela coluna Fábia Oliveira.
Empresas do cantor ocultaram valores ilegais
De acordo com a juíza Andréa Calado da Cruz, que expediu o mandado de prisão contra Gusttavo Lima, a Balada Eventos e Produções LTDA – empresa do músico – é responsável pela conduta de ocultar valores provenientes dos jogos ilegais da HSF Entretenimento Promoção de Eventos.
No dia 25/5/2023, a Balada Eventos recebeu R$ 4.947.400 em um lançamento e no dia 3/4/2023, outro de R$ 4.819.200. A produtora ainda camuflou dinheiro da Sports Entretenimento Promoção de Eventos e Pix 365 Soluções Tecnológicas, ao guardar no cofre da empresa R$ 112.309, 5.720 euros, 5.925 libras e U$ 1.005.
“Há, portanto, indícios suficientes da participação dele no crime de lavagem de dinheiro”, concluiu Andréa Calado da Cruz.